terça-feira, setembro 12, 2017
3ª feira da 23ª semana do tempo Comum
Anulou o documento da nossa dívida, suprimiu-o, cravando-o na cruz. (cf. Col 2,6-15)
O nosso salvador é Cristo, o único que deu a vida por nós,
perdoou os nossos pecados,
confirmou a sua aliança de amor no seu sangue
e permanece connosco, oferecendo-nos o seu Espírito!
Apesar da nossa vida ser um aventurar-nos noutros caminhos,
diferentes dos que Deus nos propõe,
Deus não sai do nosso caminho e usa de misericórdia
para sarar as nossa feridas e nos amar até ao extremo!
Por isso, a solidão de Cristo na cruz
é um cortejo triunfal de pecadores amados e perdoados!
Uns confiam nos carros, outros nos cavalos;
uns agarram-se a ritos, outros a palavras;
uns querem conquistar o Céu apenas com as suas forças,
outros agradecem o dom e tornam-se dom
que ama, perdoa, acolhe, cuida, ajuda, evangeliza!
Morrer para si e ressuscitar para Cristo:
eis o grande desafio do cristão perante o Eu entronizado,
narcisista, guloso, miniatura que anseia por ser o maior!
Morrer para Cristo não conjuga com subjetivismo,
relativismo, senso comum, auto-referência!
Senhor, Servo e Libertador dos pecadores,
louvado sejas pela tua misericórdia e graça,
que não se esgota, nem se cansa com a nossa infantilidade.
Cristo, na tua cruz está cravada a sentença do meu pecado,
como é bela essa árvore da vida,
onde a terra e o céu se encontram e se abraçam!
Ajuda-me a morrer para mim e a ressuscitar em Ti,
para que o Pão da Aliança alimente um coração renovado,
discipular, missionário, fiel, contemplativo e profético.
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