sexta-feira, setembro 01, 2017
6ª feira da 21ª semana do Tempo Comum
Deus não nos chamou a viver na impureza, mas na santidade. (cf. 1 Tess 4,1-8)
Deus é o Santo e quem crê em Deus
deve desejar ser santo como o Pai do Céu é santo.
Imitar os pagãos na imoralidade e na corrupção,
é dormitar no egoísmo do mais fácil e mais cómodo.
A santidade supõe discernimento no Espírito,
fazer a diferença pela exigência da verdade e da justiça,
colocar amor nas vigias com que espera o Esposo!
Cristo, o Esperado, é o mesmo seguido e vivido!
Vivemos o ideal da “imitatio mundi”,
a que chamamos modernidade, progresso, moda,
ética maioritária, última novidade tecnológica...
O ideal do “agradar a Deus” e da “imitatio Christi”
fica circunscrito a breves momentos e lugares sagrados,
mas a vida real pauta-se por outros ideais!
Comungamos diariamente desta mentalidade
na mesa da internet, no sofá da TV, no peregrinar do telemóvel.
E o que não é alimentado, enfraquece, esmorece, morre!
Não admira que a vida avaliada pela “imitatio mundi”
não leve à consciência do pecado, nem à conversão a Cristo!
Senhor, preparaste a festa nupcial e eu sem tempo
para me preparar, sem energia para alimentar o amor,
atarefado comigo mesmo e o instante centrifugado!
Desperta-nos com a claridade do teu Espírito
e ensina-nos a olhar para o alto e o horizonte do amor puro,
para que descubramos a alegria de uma vida profética,
que faz a diferença pela santidade de vida e a coragem justa.
Dá-nos o sentido da ascese do que nos faz mal
e da dieta que cura da massificação telecomandada!
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