terça-feira, outubro 31, 2017
3ª feira da 30ª semana do Tempo Comum
Esperar o que não vemos é esperá-lo com perseverança. (cf. Rom 8,18-25)
A fé em Jesus fecunda de esperança a história.
Nela o mistério pascal de paixão, morte e ressurreição,
vai crescendo na caridade, gemendo as dores de parto,
duma maternidade em que todos contribuímos,
para o bem e para o mal, para que nasçam filhos de Deus.
A esperança da glória futura constrói-se num presente fermentado,
amassado com perseverança, preparado para o fogo do encontro.
As sementes do Verbo e do Espírito fecundam de esperança a história!
Assistimos, como espetadores resignados,
ao adoecimento febril da criação,
à fermentação tumoral da violência e da injustiça,
à sementeira da mentira embrulhada de luz que vende...
O resultado é um mundo de dor sem esperança,
a não ser nos cuidados paliativos ou na morte assistida!
O verbo torna-se refrão de lamentações fatídicas
que afeta o próprio cristão e gera depressão coletiva!
No entanto, há por aí uns oásis de ecologia e fraternidade,
que não são notícia, mas que apontam caminhos de esperança!
Senhor, que nos deste a missão de cuidar da criação,
dá-nos a sabedoria da Aliança e do Espírito,
para que o paraíso progrida e vença o deserto árido.
Cristo, Homem novo que gemes por uma nova humanidade,
semeia em nós a tua Palavra e fermenta-nos com o teu Pão,
para que a nossa vida fique fecundada de vida que dá vida
e proclame o Evangelho da esperança a toda a criatura.
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