quarta-feira, outubro 11, 2017
4ª feira da 27ª semana do Tempo Comum – S. João XXIII
Tu tens pena do rícino e Eu não devia ter pena da grande cidade de Nínive? (cf. Jonas 4,1-11)
Deus é clemente e compassivo, Pastor de filhos perdidos,
e quer envolver-nos nesta forma de viver misericordiosa.
Chama Jonas a promover a penitência de Nínive,
envia o seu Filho como bom Pastor e médico dos pecadores,
envia-nos a nós a ser mensageiros e obreiros da reconciliação.
Jesus ensina-nos a rezar a Deus nosso Pai
e a pedirmos o perdão das nossas faltas,
“assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”!
Onde está a o tesouro do nosso coração,
nos “rícinos” passageiros ou na universalidade da pessoa humana?
As guerras nas famílias, entre vizinhos e nos povos,
começam quase sempre por causa de um “rícino” passageiro:
um terreno, uma casa, um carro, um animal, um poço, uma herança...
Chega-se a matar por causa de um roubo ou de uma discussão!
Muitas vezes não se mata o outro fisicamente,
mas mata-se no coração, no bom nome, no ódio feroz e sustentado.
Chega-se a achar que perdoar é sinal de fraqueza,
que reconciliar-se é pactuar com a injustiça!
O “lobby” dos animais chega a ser mais forte
do que os da defesa da vida em todas as suas fases!
Senhor, Pai nosso, Pai grande, Pai misericordioso,
que coração imenso para nos amar a todos sem exceção!
Obrigado pelas vezes sem fim que me perdoaste quando Te suplico!
Louvado sejas por teu Filho, Médico-companheiro,
que nos ensina a rezar como filhos amados e amantes!
Louvado sejas pela paz do teu Espírito, que ilumina o essencial,
e nos liberta dos apegos aos “rícinos” de estimação,
que geram avareza, agressividade, cegueira fraterna.
S. João XXIII, homem bom segundo o coração de Deus,
roga para que saibamos promover a renovação eclesial,
de forma profética, evangélica e missionária.
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