terça-feira, novembro 07, 2017
3ª feira da 31ª semana do Tempo Comum
Abençoai e não amaldiçoeis. (cf. Rom 12,5-16a)
O olhar de Deus é complacente e misericordioso.
A sua bênção nos acompanha de dia e de noite,
como Pai e Mãe que se compraz em ver-nos crescer,
penetrar nos mistérios da vida, aprender a fazer o bem.
Mesmo quando pecadores, sempre nos vê como filhos,
e faz festa quando despertamos para a conversão
e aceitamos o seu abraço de perdão e de reconciliação.
O juízo vem sempre somente no final,
depois de ter feito tudo e dado a vida para nos salvar!
O nosso cérebro fica ansioso perante o mistério do outro,
e, por isso, é rápido em catalogar, em julgar segundo as aparências,
a partir de um facto marcante, levado pela dislexia do interesse.
Perante estes pré-juízos, tomamos posições e decisões,
julgamos as pessoas, tratamo-las com indiferença ou deferência,
rejeitamo-las ou contratamo-las, condenamo-las ou idolatramo-las.
Perante uma ofensa, muitas vezes ficamos feridos,
e a sangrar rancor, a vomitar imprecações e maldições,
e revelamos um íntimo escondido: azedo, vingativo e maldizente.
Ser uma bênção em todas as situações, na mesa da fraternidade,
eis o que nos identifica com Cristo, que perdoa a quem O matou!
Senhor, bom Pai, que nos amas infinitamente
e és paciente connosco, levantando-nos quando caímos,
obrigado por tanta paciência e perseverança salvífica.
Cristo, nosso Irmão de coração grande e presença amiga,
louvado sejas por seres o agricultor deste terreno inculto,
cheio de pedras duras, de ervas daninhas e de espinhos agressivos.
Espírito Santo, brisa suave que nos convidas para a Mesa do Senhor,
purifica-nos dos rancores que combatem dentro de nós,
nos tiram a paz e transformam o outro num inimigo a abater!
Ensina-nos a ser missionários que conduzem à Eucaristia,
escola de fraternidade e de perdão, alimento de missão.
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