terça-feira, novembro 28, 2017

 

3ª feira da 34ª semana do Tempo Comum


Apareceu uma grande estátua... e os pés eram em parte de ferro e em parte de barro. (cf. Dan 2,31-45)

Deus é a montanha que sustenta o barro dos nossos pés.
Vamos construindo sonhos, Torres de Babel de fascinar,
mas se o Senhor não construir, é barro para desmoronar!
A história ensina-nos impérios pretéritos e glórias em ruínas,
e Aquele, que pensaram morto e destronado, 
permanece vivo e, escondido, continua a restaurar ruínas,
moradas eternas para quem foi peregrino da Aliança.
É o mistério do sonho e da verdadeira realidade!

Cada um de nós se revê na obras que constrói.
Os pais revêm-se nos filhos, o artista na sua obra,
o poeta nos seus poemas, os políticos na popularidade,
o professor nos resultados dos seus alunos,
o empresário na valorização dos seus negócios...
Tudo isto são famas e poder com pés de barro,
com glórias a termo e futuro incerto!
Se soubéssemos ler a história, talvez fôssemos mais humanos,
mais solidários, mais justos, mais humildes no diálogo!

Senhor, Mão invisível que sustenta o tempo e o espaço,
desperta-nos dos sonhos de ser estátua esplendorosa,
pretérita, sem vida, sujeita a degradação e ao esquecimento.
Cristo, a Quem quisemos matar e sua Palavra calar,
recria-nos  e restaura-nos a dignidade de filhos de Deus,
para que nos tornemos peregrinos do irmão e da eternidade!
Espírito Santo, Sabedoria eterna que dás vida às nossa estátuas,
ensina-nos a não construir sobre as aparências de barro dourado,
mas sobre a profundidade da verdade e da justiça,
do serviço ao bem comum baseado no amor gratuito!

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