sexta-feira, novembro 17, 2017
6ª feira da 32ª semana do Tempo Comum – S. Isabel da Hungria
A grandeza e a beleza das criaturas, conduzem, por analogia, à contemplação do seu Autor. (cf. Sab 13,1-9)
Tudo o que vive e existe é obra de Deus.
Em cada criatura está a marca e assinatura do seu amor,
belo e omnipotente, diverso e harmonioso, terno e livre!
A criação é, ao olhar contemplativo, um livro de Deus!
Saber deter-se e saborear um nascer ou por do sol,
o mistério e a imensidão dos astros e estrelas,
a cor e a musicalidade dum bando de passarinhos,
o perfume e a beleza das flores,
o sabor e atração de uma fruta madura na árvore,
o sorriso desgarrado e gratuito de uma criança...
é extasiar-se e deixar brotar um hino de gratidão ao Criador!
Uma vida a correr dentro de um carro ou avião,
ansioso por chegar à meta, a ouvir a sua música;
ou uma vida fechada num escritório ou num quarto,
a ver fotos e imagens virtuais ou SMS de conversa de chacha,
impede a contemplação, a meditação, o encontro!
Viver na cidade, onde só se veem coisas transformadas,
obra dos humanos, eclipsa a assinatura de Deus na criação.
O ateísmo e o agnosticismo floresce na cidade e na vida apressada!
Senhor, criador e gerador de tudo o que vive e respira,
louvado sejas por tanta beleza, grandeza e harmonia.
Neste mundo que persegue o sucesso e a experiência nova,
dá-nos um olhar contemplativo e sábio,
capaz de deter-se na criação para chegar e louvar o Criador.
Espírito Santo, dá-nos o dom do discernimento,
para dar-nos conta dos sinais dos tempos
que nos despertam para a Aliança e a conversão!
S. Isabel da Hungria, esposa e mãe contemplativa,
intercede para que aprendamos a viver com a sabedoria do amor.
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