sexta-feira, novembro 24, 2017

 

6ª feira da 33ª semana do Tempo Comum – S. André Dunc-Lac e companheiros


Subamos a purificar o templo e celebrar a sua dedicação. (Cf. 1 Mac 4,36-37.52-59)

Fazemos do templo o que fazemos da vida
e purificar o templo é um apelo à purificação da vida!
Jesus, ao purificar o templo do comércio e da exploração,
apresenta-se como Palavra de Deus que vem ao nosso encontro
e nos convida à purificação, à oração e à renovação da Aliança.
Os Macabeus instituíram a festa anual da dedicação do templo,
pois a festa é memória comunitária da santidade de Deus.

Cada templo, que foi sagrado, tem a sua festa anual de dedicação.
Em cada festa se recorda que é um lugar de oração,
de encontro da comunidade, de celebração da fé e dos sacramentos,
de envio em missão e apelo à conversão.
Esquecer isto, é fixar-nos na vaidade das obras artísticas dos homens;
é fazer do templo um museu do esplendor histórico do lugar.
O que dá vida ao templo são as pessoas em peregrinação,
sedentas do Mistério que nos habita, 
desejosas de escutar a sua Palavra,
conscientes do seu pecado e confiantes na sua misericórdia!
Os templos vazios e descuidados ou praça social, 
são um reflexo do vazio de fé em que vivemos!

Senhor, Templo do Céu que purificas a história,
louvado sejas porque nos habitas, não porque mereçamos,
mas porque a tua misericórdia nos procura e nos pede amor!
Purifica a nossa fé e os valores da nossa vida,
para que aprendamos no templo a celebrar a comunhão,
a ouvir a verdade, a despertar para a Aliança,
a orar de mãos dadas, a acolher a misericórdia e a missão.
S. André Dung-Lac e companheiros mártires do Vietname,
ensinai-nos a ser fortes no testemunho da nossa fé!

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