segunda-feira, dezembro 18, 2017

 

2ª feira da 3ª semana do Advento


Farei surgir para David um rebento justo. (cf. Jer 23,5-8)

Deus não se esgota no testemunho do passado,
Ele é o presente eterno, vivo a atuante,
grávido de salvação e de esperança misericordiosa.
Na árvore estéril e quase seca, Deus faz brotar um Rebento Justo,
numa Virgem de Nazaré e com a colaboração do justo José.
Neles o projeto se faz presente, Deus encontra colaboração,
a noite se torna revelação e o diálogo interior se faz oração.
Advento é tempo de esperança alicerçada no passado justo e fiel!

O mundo de hoje é configurado à imagem do que passa na comunicação social.
É um mundo de telenovela e um passatempo de terror, 
que fala em guerra, terrorismo, catástrofes, furtos violentos, corrupções…
Um mundo assim, retira-nos a esperança 
e esquece a realidade dos heróis incógnitos que sustentam a vida:
pais que durante a noite se levantam vezes sem fim para consolar o bebé,
avós que cuidam dos netos como anjos da guarda,
voluntários que doam tempo, géneros e vidas gratuitamente a quem precisa,
políticos que usam o poder para buscar o bem comum,
proteger os mais frágeis e promover a paz e a reconciliação social,
consagrados e consagradas que entregam a vida para salvar o mundo…
Advento é tempo para redescobrir a esperança nas pequenas coisas!

Senhor, que escolhes o que é pequeno aos nossos olhos,
para ser grande e fundamental segundo o teu coração,
ajuda-nos a fazer parte desse grupo imenso de justos,
que no silêncio e sem dar nas vistas sustentam a vida e a esperança.
Sagrada família de Nazaré, José e Maria, 
ajudai-nos a ser belos aos olhos do Pai
e discípulos fieis de Jesus, vosso Filho e Mestre.
Dai-nos a graça de um Advento de autenticidade e de humildade.


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