segunda-feira, dezembro 25, 2017
Natal do Senhor
Quando introduziu no mundo o seu Primogénito, disse: «Adorem-n’O todos os Anjos de Deus». (cf. Heb 1,1-6)
Deus fez-se presente na encarnação do seu Filho!
O Deus escondido revelou o seu rosto numa criança,
que deve crescer para nós, com a nossa colaboração.
A ternura deve amadurecer fé, a veneração fidelidade,
a adoração coerência da verdade, o anúncio alegria a todos!
Natal é o mistério do Deus-connosco traduzido em palavra e vida!
Só a hermenêutica da fé pode ver e adorar tal maravilha e honra!
Jesus acaba por ser a figura mais pequena do presépio.
Como na vida concreta, para alguns, é apenas um entre muitos reis,
que conduzem a nossa vida e motivam o nosso andar fatigado.
Adora-lo é dar-lhe um beijo de gratidão e de amor,
é beija-Lo nos invisíveis marginalizados de hoje,
é levar uma palavra de esperança a quem anda amargurado,
é entregar o presente do perdão a quem anda ferido de ressentimento,
é busca-Lo na Eucaristia e no sacramento da Reconciliação,
gratos de tanto amor próximo e gratuito, sempre à mão!
Senhor Jesus, louvado sejas porque vieste e ainda estás connosco,
neste esconde-esconde que fazemos da vida!
Colocas-Te nas nossas mãos para que cresçamos contigo,
nesta pedagogia paciente de um Mestre que se faz companheiro!
Tu vives em nós e nós andamos distraídos com coisas que apodrecem,
envernizadas de dourado, com cheiro a azedo!
Abre-nos ao mistério da tua presença, de joelhos extasiados
e ouvidos discernidos, para que a adoração se torne testemunho e missão!
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