sexta-feira, janeiro 05, 2018

 

6ª Feira do Tempo de Natal


Se o coração não nos condena, temos confiança diante de Deus. (cf. 1 Jo 3,11-21)

Deus conhece o coração que Ele criou.
Ele vê-nos debaixo da figueira ou no interior do quarto,
acompanha-nos no louvor e na súplica, na festa e no luto.
Formou-nos a consciência, alerta da luz e das trevas,
que nos envergonha e nos dá dignidade,
que nos humaniza e diviniza, que nos avisa e tranquiliza!
Quando deixamos que o Espírito Santo ilumine a consciência,
então o leme começa a ter rumo, o piloto sabe os perigos a evitar!

Todos temos consciência, mas nem todos a temos bem formada.
A verdadeira consciência acolhe a verdade do que somos
e a esperança dum bom caminho que nos faz felizes,
não o medo de não sermos perfeitos, nem o que os outros pensam de nós.
Por isso, não deve ser uma consciência doente e escrupulosa,
nem uma consciência laxa e auto justificadora,
nem uma consciência interesseira a egoísta,
mas o espaço sagrado da pessoa onde a verdade tem morada.
Só assim, se podem dar passos de conversão libertadora
e resistir aos juízos implacáveis de quem não nos conhece profundamente!

Senhor, Tu me conheces e me amas, apesar da minha fragilidade.
Estou-Te grato por tanto amor e pedagogia que educa para a eternidade.
Louvado sejas, ó Cristo, meu bom Pastor,
que conhecendo o que só a minha consciência conhece,
me chamaste a colaborar na tua missão e destes a vida por mim.
Ilumina a minha consciência com o teu Espírito de santidade,
purifica-a de toda a deformação e medo
e ajuda-me a fazer habitualmente o meu exame de consciência,
para que guiado pela verdade do amor, possa crescer no teu Amor!


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