segunda-feira, fevereiro 12, 2018

 

2ª feira da 6ª semana do Tempo Comum


Considerai como motivo de grande alegria as diversas provações por que tendes passado. (cf. Tg 1,1-11)

Deus concorre em tudo para o bem dos que O amam.
Não quer uma fé de estufa, frágil e infantil,
sempre a precisar de novos sinais e provas para acreditar.
Mas alegra-se com uma fé madura, 
sem auto-convencimento, mas provada pelas crises,
capaz de caminhar sob a nuvem da dúvida e da perseguição.
A constância, aliada à oração, à coerência de vida 
e ao testemunho missionário, são os frutos de uma fé madura.

Há tempo para uma fé infantil, para a busca de sentido,
para pôr em causa as verdades herdadas, 
para se comprometer com a missão da Igreja e dum mundo melhor,
para deixar tudo sem perder a paz e a alegria da esperança!
O importante é fazer da vida uma escola de fé,
uma peregrinação sagrada, um diálogo permanente com o Mistério,
de mãos dadas, nesta busca comum do santuário da verdade!
É porque muitos pararam no seu crescimento de fé,
que consomem aniversários, mas continuam infantis na fé.
Talvez por isso, nota-se um desejo difuso de espiritualidade e misticismo,
misturado com muita superstição, muita magia, astrologia,
espiritismo, medo e insegurança, inconstância, 
práticas religiosas ao sabor do sentimento e do milagroso.

Senhor, a vossa Mão nos sustenta com um olhar misericordioso,
aumenta a nossa fé, fortalece a nossa esperança,
consolida a nossa caridade no quotidiano, na liturgia e na missão.
Ajuda-nos a ser bons companheiros de quem quer crescer na fé,
escutando-o nas suas crises e dúvidas, 
acompanhando-o e animando-o a buscar onde pode encontrar.
Dá-nos a sabedoria que faz da provação um degrau para crescer na fé,
num diálogo confiante: “Senhor que me queres ensinar com isto?”.

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