sexta-feira, fevereiro 16, 2018

 

6ª feira depois das Cinzas


O jejum que Me agrada. (cf. Is 58,1-9a)

Deus não gosta de teatro religioso,
pois prefere ver vidas de fé que a amassam com a vida!
Então o jejum torna-se numa opção  libertadora de nós mesmos,
que nos deixa vazios de orgulho e de coisas,
para nos tornarmos escuta e comunhão na oração,
partilha na vida, atenção na aflição, cuidado na doença!

A preocupação com o corpo, em especial o obeso,
leva a dietas de fome e de privações, 
que levadas ao estremo pode conduzir à anorexia e à morte.
Não é este o jejum que agrada ao Senhor, centrado na vaidade de si!
Abster-se de alimento, tabaco ou bebida para cumprir o jejum,
com o objetivo de, após a Quaresma, voltar ao mesmo
e até poupar uns trocos para aumentar o “pé-de-meia”,
é alguma coisa, mas ainda não é o jejum que agrada ao Senhor!
Privar-se para partilhar, fazer exercício de ascese para rezar,
corrigir opções para se converter, descentrar-se para amar…
eis o que agrada ao Senhor que vê a verdade do nosso desejo de santidade!

Senhor, Pão vivo que sacia a nossa fome de sentido,
ensina-nos a jejuar de outros pães adocicados 
que nos engordam o orgulho, a cobiça, o egoísmo e a indiferença.
Jesus, Esposo da Igreja que nos acolhestes como teus amigos,
ensina-nos o jejum que nos prepara para a festa da Páscoa.
Cristo, nossa paz e justiça, fortalece a nossa liberdade,
perante o medo de nos perdermos, o receio do diferente,
a dependência que nos distrai de Ti e dos outros!
Ensina-nos o que devemos jejuar para não nos fecharmos em nós!

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