domingo, abril 15, 2018
3º Domingo da Páscoa
Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados. (cf. 1 Jo 2,1-5a)
A ressurreição de Jesus manifesta o sentido da sua morte.
Ele revela-se como a nossa paz, a aliança eterna.
A sua misericórdia manifesta o nosso pecado:
matámos o Autor da vida, o Justo que morre em nossa vez.
Por isso, a Páscoa deve levar-nos a despertar para a conversão,
para o cuidado em guardar a sua Palavra,
para o testemunho e anúncio da sua graça a todos!
O pecado gera vítimas e alimenta o sofrimento.
A gula, a preguiça e o orgulho levam-nos à dependência
e fazem-nos escravos e doentes, vítimas de nós mesmos,
como se fossemos alérgicos a nós mesmos!
A avareza, a inveja, a luxúria e a ira
levam-nos a fazer dos outros nossas vítimas,
gerando injustiça, guerra, instrumentalização, violência...
Para curar o pecado que nos vitima e faz vitimas,
Deus, em Jesus, oferece-se como vítima de expiação!
Senhor, que mistério de amor é este,
dum Messias que dá a vida por aqueles que O Matam!
Que mistério de amor eterno que quer ser Deus-connosco,
apesar da rejeição do Justo e da opção pelo assassino!
Liberta-nos, Senhor, do círculo de morte em que giramos,
que nos adoece a liberdade, a paz e a alegria,
e gera vítimas ao nosso lado, em pódios insensíveis de violência!
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