terça-feira, maio 08, 2018

 

3ª feira da 6ª semana da Páscoa


O carcereiro pediu uma luz. (cf. At 16,22-34)

Deus envia o seu Filho para libertar os encarcerados.
Jesus é a luz que nos revela onde estamos,
o mal que nos fazemos, as feridas que esgravatamos,
em nós e nos outros, as profissões que escravizam.
Ele envia-nos o Espírito Santo para nos revelar a verdade,
com a doçura da esperança e a ternura do amor.
Quem segue Jesus pode fazer da noite aurora,
da prisão uma vigília orante e libertadora,
do carcereiro um bom samaritano que cura as feridas!

O Papa Francisco ensina que o tempo é superior ao espaço,
para nos dizer que o importante são os processos libertadores,
e não o controle dos resultados, movido pela eficácia do poder!
Na educação, no discernimento vocacional, na vida política,
na vida empresarial, na promoção da paz e da justiça…
é precioso dar tempo ao tempo quando a semente boa foi lançada!
A impaciência, o facilitismo, as alterações transgénicas, 
o pensamento único e retilíneo… conduzem à opressão, 
a sociedades fechadas sobre si mesmo, 
noites tristes e dias sem horizonte, na rotina da eficiência!

Senhor, dá-nos a luz do teu Espírito,
para que nos demos conta do que nos encarcera 
e contribui para ao encarceramento dos outros.
Liberta-nos de tudo o que nos tira a liberdade
e nos fecha a esperança, numa paralisia deprimida.
Ajuda-nos a fazer de todos os espaços um tempo de louvor,
um meio de vivência da fé, da misericórdia e da fraternidade,
um processo de escuta, de acolhimento e de evangelização.

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