domingo, junho 10, 2018

 

10º Domingo do Tempo Comum


Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis. (cf. 2 Cor 4,13-5,1)

Deus criou-nos num paraíso temporal,
cuja árvore de fruto proibido é o símbolo,
duma aliança que é caminho entre vários caminhos,
para aprendermos a ver para além do visível e da cobiça!
Saber identificar a “voz enganadora” que nos torna nus
da Voz do Espírito Santo que nos salva em Jesus Cristo,
é o grande segredo do crescimento do “homem interior”
que deixa que Deus construa em nós uma morada eterna!
É desta forma que nos tornamos família de Cristo!

Estamos dominados pelo poder da imagem!
Uma imagem tem mais poder do que muitas palavras,
ou seja, uma boa imagem é um discurso sugestivo!
A culinária não é só sabor e quantidade,
mas é acima de tudo imagem artística comestível!
A hotelaria não é só utilitários de camas e WC, 
mas é isso com decoração, conforto, cenário de sonho!
As redes sociais não são só palavra (Twitter) 
ou palavra e imagem (Facebook), mas também Instagram!
Como aprender a olhar o invisível neste excesso de imagem?

Senhor, Bondade invisível, cujo rumor de passos se faz próximo,
cura o nosso olhar para que saibamos ver o Artista de tanta beleza!
Jesus, Filho de Deus visível na carne, com sandálias de peregrino,
dá-nos a luz do teu Espírito e guia-nos entre tantas palavras e imagens,
para que saibamos o que alimenta a comunhão e a contemplação!
Espírito Santo, Alma da Igreja, liberta-nos da tirania da imagem,
e ensina-nos a sabedoria do invisível no meio do ruído e da publicidade
desta feira de sensações e de necessidades consumistas perecíveis!

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