sábado, julho 28, 2018

 

Sábado da 16ª semana do tempo Comum


Depois vindes aqui e dizeis: ‘Estamos salvos’, para voltar a cometer todas essas abominações. (cf. Jer 7,1-11)

O sinal da presença de Deus é o Templo,
mas Ele habita toda a realidade e vê o íntimo do coração!
Peregrinar até ao Templo sem caminhar para Deus,
é fiar-se em palavras enganosas e tentar enganar a Deus!
Deus espera de nós a conversão à Aliança, à justiça e ao amor,
não simples ritos, piedades desgarradas, pecados encobertos!
Deus conhece a semente semeada pelo maligno durante a noite,
mas cuida do trigo bom que semeou com misericórdia!

Estamos em tempo de férias, de festas, de visitas a santuários.
A missa e a procissão fazem parte da festa popular;
a visita a um santuário e uma vela de promessas
fazem parte dos ritos religiosos em busca de proteção;
peregrina-se a pé até Fátima, mas volta-se de carro,
para a mesma vida de sempre, após esta aventura!
Enganamo-nos pensando que o Céu precisa da nossa luz,
nós é que precisamos de despertar para a Luz,
tomar consciência do nosso pecado
e regressar por outro caminho da conversão no dia a dia.

Senhor, a nossa alma é-te familiar,
conheces o trigo que nela semeaste e o joio que toleramos,
dá-nos um Espírito de conversão e a caridade na verdade!
Liberta-nos de uma religiosidade de episódios,
de ritos piedosos que encobrem vidas sujas,
de missas de preceito que não penetram em corações empedernidos!
Ajuda-nos a saber distinguir o trigo do joio na nossa vida!

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