sábado, agosto 25, 2018

 

Sábado da 20ª semana do tempo Comum


Filho do homem, é este o lugar do meu trono, o lugar onde assentam as plantas dos meus pés. (cf. Ez 43,1-7a)

A grandeza de Deus é infinita e toca toda a existência.
A sua glória enche o templo, onde tem o seu trono
e assentam as plantas dos seus pés, 
mas a sua glória está para além do templo!
Cristo, ao encarnar, não é palavra oca, apenas para ser vista,
como os fariseus e doutores da Lei, mas é Palavra viva,
sem dar nas vistas, mas atuante, transparente e misericordiosa!
Parece o último e o servo, mas é o primeiro e o Senhor!

Hoje, onde está Deus? Em tudo o que vive e respira!
O problema é quando O vemos apenas num lugar!
Uns veem-nos apenas na natureza, outros apenas nos astros,
outros apenas nuns profetas, outros apenas nuns sinais,
outros apenas numas palavras escritas,
outros apenas nuns lugares luminosos e sagrados…
Tudo o que é bom e belo, grandeza humilde e paciente,
poder misericordioso e pacífico, amoroso e justo…
e que nos surpreende pela esperança verdadeira que salva,
aí está Deus, aí está um mistério luminoso que nos transcende!

Senhor, sinto-me pequeno e indigno de ter-Te por companheiro!
Quando Te adoro no sacrário, vejo-Te no solitário,
que espera uma visita e me abre a porta com a alegria de amigo!
Quando Te escuto na Escritura, vejo-Te nos testemunhos de santidade
e escuto o apelo à conversão, a ser coerente com o que professo ser!
Quando Te visito num santuário, vejo-Te no quotidiano misterioso,
que precisa de ser contemplado e cuidado, com a nobreza do amor!
Como sois grande, Senhor, e natural o mistério 
de ser tudo sem se notar, de ser Palavra sem ruído,
de amar sem reclamar, de ser apelo à conversão sem forçar!

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