domingo, setembro 16, 2018
24º Domingo do Tempo Comum
A fé sem obras está completamente morta. (cf. Tg 2,14-18)
Deus é amor e o amor não se impõe, dá-se e acolhe!
O amor é realista e, por isso, segue fiel,
mesmo quando a aliança sofre de infidelidade,
e a relação é um teste à paciência e à esperança!
O Servo de Javé confia no Senhor,
mesmo quando o exílio dói e sabe a noite
e a aurora da libertação e da paz tarda em despontar!
Jesus é o Messias quando cura e salva,
mas também quando é perseguido, torturado e morto!
A fé não é um ato intelectual, um saber inócuo sobre o divino,
mas um seguimento confiante de Alguém em quem confiamos!
Dizer que é cristão e não pratica a caridade e a liturgia,
é como dizer que é agricultor e não cultivar nada!
Dizer que acredita em Deus e só faz o que lhe apetece
é querer ser messias sem assumir a sua cruz de cada dia,
sobre carregando os outros com a sua cruz!
Dizer que “tem a sua fé” e não a celebra com os irmãos em Igreja,
é como ser membro de uma família e não se dar com ninguém!
A fé é um rumo de vida que conduz e guia o nosso agir!
Senhor, dou-me conta que ainda sigo muitos mestres na vida,
conforme as conveniências e o grau de ambição!
Perdoa-me, pois apesar de seres uma Pessoa importante,
ainda não és o único nesta alameda de tronos em que vivo!
Aumenta a nossa fé, abre-nos os ouvidos da confiança
e dá-nos o discernimento que faz de nós canal da graça!
Liberta-nos da incoerência do individualismo,
que anestesia a sensibilidade e a compaixão,
endurece a misericórdia e infideliza o louvor!
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