domingo, março 17, 2019

 

2º Domingo da Quaresma


Permanecei firmes no Senhor. (cf. Fil 3,17-4,1)

O Senhor estabeleceu uma aliança eterna com o seu povo.
Ela é válida para todos os tempos e em todas as circunstâncias.
Confiar em Deus, mesmo quando as trevas da cruz nos assaltam,
é permanecer firmes na fé, como Abraão, Maria, José, Jesus!
Para que não caiamos na tentação da infidelidade na cruz,
temos que aprender a subir habitualmente 
ao monte da escuta da Palavra e da oração 
para adquirirmos uma visão profética do tempo e da eternidade!

Estamos a perder a capacidade de olhar o céu,
tal é a luz artificial que ilumina a terra
e o encurvamento digital em que nos entretemos!
Com isso, estamos a perder a capacidade de ver o horizonte,
de programar a médio e longo prazo,
de permanecer estáveis na contemplação da natureza,
de saber discernir entre o efémero e o essencial,
de avaliar para além do interesse e da sensação de prazer!
Os mosteiros contemplativos são um testemunho profético
num mundo em velocidade a consumir novidades!

Senhor, és a aurora que ilumina a minha vida,
quando as trevas me assaltam e desespero!
Louvado sejas pela luz do teu Espírito,
que, sempre que me detenho a meditar na tua Palavra,
faz que aconteça a transfiguração e alimente a fé.
Na azáfama da vida, ajuda-me a valorizar as paragens
para escutar os medos e dores do irmão,
para permanecer em oração e escuta,
para celebrar a Páscoa na Eucaristia e na Reconciliação,
para contemplar o mundo com amor e esperança!
Ajuda-me a fazer desta Quaresma um Monte Tabor!

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