quarta-feira, junho 26, 2019
4ª feira da 12ª semana do Tempo Comum
Abrão acreditou no Senhor, o que lhe foi atribuído como justiça. (cf. Gen 15,1-12.17-18)
Deus confia em nós e quer pessoas que confiem Nele.
Abraão está de mãos vazias de descendência e de possessão de terra,
mas porque o Senhor falou e atualizou a sua promessa,
acredita na sua aliança, confia no “archote fumegante”
que purifica o sacrifício durante a noite.
É a mesma noite do Filho perante a cruz,
ora e suplica, na solidão da entrega…
e por fim entrega confiante a sua vida nas mãos de Deus:
“Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito!”
Hoje, mais facilmente conhecemos os frutos, do que a árvore.
A maioria das vezes nem sequer sabemos donde vieram os frutos,
apenas conhecemos o mercado onde os comprámos.
E mesmo estes frutos podem estão maquilhados de beleza,
mas quando os abrimos, o interior não corresponde ao exterior.
O vitrinismo chega a ser mais importante que o controle de qualidade!
O sucesso político e empresarial,
raramente coincide com a fidelidade afetiva
e encobre, muitas vezes, podridão e corrupção.
Torna-se cada vez mais difícil acreditar na palavra e no que se vê!
Senhor, eu creio em Vós, mas aumentai a minha fé.
Vós conheceis o meu íntimo, a vontade de servir
e os maus fermentos que deterioram a minha santidade.
Ajuda-nos a ser uma boa árvore com raízes na Nascente,
para que demos bons frutos todo o ano
e sejamos árvore de vida e sustento de amor.
S. José Maria Escrivá roga por nós!
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