domingo, julho 28, 2019

 

17º Domingo do Tempo Comum


Atrevo-me a falar ao meu Senhor, eu que não passo de pó e cinza. (cf. Gen 18,20-32)

Cristo resgatou-nos da condição de pecadores 
e elevou-nos à condição de filhos de Deus.
Nele, podemos chamar a Deus nosso Pai,
Nele podemos chamar a cada pessoa nosso irmão.
Pela ação do Espírito Santo podemos 
amar O que não vemos, falar com Deus,
escutar a sua Voz, discernir a sua vontade.
A oração é um dom de Deus!

A relação de amizade não é uma questão de técnicas,
mas de empatia, confiança, abertura, aceitação.
Se a oração é um encontro de amigos, eu e Deus,
então interessam mais os sentimentos do que as palavras.
“Saber orações” e proferi-las repetidamente
pode ainda não ser oração: bater à porta do Amigo,
confiantes de que nos escuta e nos vai ajudar!
Há muito “Pai-Nosso” papagueado que não passa disso!

Bom Jesus, confiante em Ti, levanto os olhos para Deus,
e vejo-me barro amado e moldado, preenchido de graça!
Espírito Santo, a aragem suave da tua Luz,
faz-me ver o invisível e contemplar o Pai Nosso,
que nos espera e chama para o abraço da misericórdia.
Às vezes é difícil ajoelhar e deixar-me olhar,
bater à porta e esperar a hora da graça,
mas confio em Ti os meus irmãos doentes,
a fraternidade sem rosto que morre de guerra e de fome,
os irmãos perdidos sem rumo, sem amor e sem esperança!

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