quinta-feira, julho 18, 2019

 

5ª feira da 15ª semana do Tempo Comum – B. Bartolomeu dos Mártires


‘O que Se chama “Eu sou” enviou-me a vós’». (cf. Ex 3,13-20)

O “Eu Sou” é o eterno Amor, o Ouvido condoído,
o Libertador, a Aliança para sempre, o Envio em missão.
“Aquele que é” antes e depois do tempo,
é um mistério que permanece, um jugo que descansa,
uma obediência que liberta, uma Palavra que conduz.
É Ele que dá consistência à nossa instabilidade,
esperança à nossa resistência, graça à nossa desgraça!

É cada vez mais difícil  afirmar: “eu sou”!
Sabemos dizer o que fazemos, onde vivemos,
o que temos, quem amamos e nos consagramos “agora”…
mas não sabemos o que sermos amanhã, 
a quem amaremos amanhã, o que faremos amanhã,
o que teremos amanhã, de que lado estaremos amanhã!
Parece-se a uma esquizofrenia cultural,
em que o “eu sou” é múltiplo, de acordo com as circunstâncias!

Senhor, eu sei o que sou para Ti,
mas temo não ter a certeza do que Tu és para mim,
tal é a estrada montanhosa e sinuosa em que caminho!
Dá-nos a graça de encontrarmos em Ti um rumo seguro,
que aceita uma Mão Amiga nas quedas,
um conselho nas dúvidas, um Alimento nas fragilidades,
um envio solidário que se faz Corpo de Cristo junto do outro!
Beato Bartolomeu dos Mártires e futuro santo canonizado,
ajuda-nos a viver o momento presente com fidelidade ao Senhor!

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