segunda-feira, agosto 05, 2019
2ª feira da 18ª semana do Tempo Comum – Dedicação da Basílica de S. Maria Maior
Toma este povo nos braços, como a ama leva a criança ao colo. (cf. Num 11,4b-15)
Deus cria criaturas, mas sente-as como filhas amadas.
Quando pede a Moisés que conduza o seu povo no deserto,
pede-lhe que o trata como seus filhos, com a dedicação dum pai.
É assim que o Filho de Deus nos trata,
fazendo-se Pão e Peixe repartido para saciar as gentes
e pedindo aos seus discípulos que façam o mesmo que Ele:
“Dai-lhe vós mesmos de comer!”
Cada um de nós é chamado a aperfilhar o outro,
a fraternizar as relações a partir da compaixão!
A autoridade não é um trono de poder,
mas uma responsabilidade de cuidar,
uma vigilância ativa que responde aos anseios,
uma pedagogia libertadora das saudades
da barriga cheia de alimentos opressores.
Cuidar de um povo não é fácil
e a tentação de cair em populismos é forte.
Outras vezes, aproveita-se da ingenuidade e do temor,
para oprimir, explorar e roubar o povo que se devia cuidar!
Senhor, chamaste-me a ser presbítero, maduro no cuidar,
e às vezes porto-me como adolescente, centrado em mim!
Perante a fome, fruto da injustiça e da indiferença,
ajuda-me a usar o pouco que tenho para fazer a minha parte!
Cada vez que nos sacias com o Pão Eucarístico,
ajuda-nos a ser pão repartido que sacia a fome e sede
de libertação e de esperança, de justiça e de amor.
S. Maria, a humilde Mãe Maior,
ensina-nos a servir a vida e a fazer crescer Cristo no mundo!
Enviar um comentário