domingo, agosto 25, 2019

 

21º Domingo do Tempo Comum


Eu virei reunir todas as nações e todas as línguas, para que venham contemplar a minha glória. (cf. Is 66,18-21)

A glória de Deus enche todo o universo,
mas nem todos têm olhos preparados para a contemplar.
Jesus, a glória do Pai feita quotidiano e oferta fiel,
chama discípulos para estarem com Ele e os enviar 
a todo o mundo a anunciar o Evangelho.
Acolher esta boa nova da misericórdia e fazê-la conversão,  
é passar pela porta estreita da verdade e da santidade!
Não basta ritos piedosos, é preciso prática da caridade!

O relativismo faz da “porta estreita” do Evangelho
uma porta elástica, que se adapta às conveniências de cada um.
Às vezes pretende-se esconder a iniquidade 
contra si mesmo, contra os outros e contra a natureza
sob a tenda incensada do ritualismo e da prática piedosa.
Outras vezes fragmenta-se a vida em tempos descontinuados
de sagrado e de profanidade, de gratuitidade e de negócios,
de bondade e de agressividade, de compaixão e de injustiça!
E afinal, quem somos para Deus, para nós e para os outros?

Senhor, sois Pai e Irmão em permanente missão,
ajuda-me a em entrar nesta porta estreita do amor,
que do próximo faz um irmão e lhe dá a mão na conversão.
Ajuda-nos a aproveitar as provações e dificuldades
para acordar do nosso relaxamento 
e instrumentalização de Deus, do outro, da natureza e da verdade!
Faz de nós uma Igreja missionária, sempre em saída,
para anunciarmos a beleza e a exigência da glória de Deus,
manifestada em Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado!  

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