segunda-feira, setembro 02, 2019
2ª feira da 22ª semana do Tempo Comum
Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido. (cf. 1 Tess 4,13-18)
Jesus vem aos seus e os seus não O acolheram.
Anuncia a boa nova aos pobres e a libertação aos oprimidos,
mas os que estão cheios de si querem mata-Lo.
É o Ungido do Senhor vestido de carpinteiro,
o mistério infinito apresentado no quotidiano do tempo.
Quem Nele acredita e O segue, será julgado para a vida,
mesmo que a morte o vença e a esperança não vislumbre!
O futuro é um mistério que passa pela morte!
E o mistério deixa livre a imaginação,
alimenta o medo, proporciona o embuste.
Hoje há muitas propostas para assegurar o futuro:
reencarnação, aniquilamento sem sentido,
assombramento sem descanso, nova vida prémio desta,
continuidade de vida num novo nascimento!
E há uma grande maioria que se recusa pensar na morte,
vivendo a distração e a não reflexão como projeto de vida!
Senhor, tão próximo que Te confundo com o vizinho
e tão grande e misterioso que me faz eterno peregrino,
aumenta a minha fé e sacia a minha sede no teu seguimento.
Perante a morte sinto-me pequenino e choro a despedida,
como se o evidente fosse sempre uma surpresa adiada e impotente!
Creio que quem ama morre para si mesmo e renasce em Ti!
Coloco-me nas tuas mãos, nesta vida e no além,
pois sei que o teu juízo é misericordioso e abraço,
e a nossa esperança se fundamenta na tua vitória sobre a morte!
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