sexta-feira, fevereiro 28, 2020
6ª feira depois das Cinzas
Nessa altura hão-de jejuar. (cf. Mt 9,14-15)
A eternidade é de festa, o tempo é o oportuno.
Há tempo para celebrar a esperança do Messias,
tempo para celebrar o nascimento do Filho de Deus,
tempo de alertar para a conversão e vigilância,
tempo para celebrar a vitória sobre a morte,
tempo para celebrar a profecia e a missão…
Agora é o tempo da penitência e do jejum,
da verdade e da caridade, da humildade e da misericórdia!
Hoje perdeu-se o sentido do tempo:
com a globalização perdeu-se o sentido da fruta da época
ou dos produtos locais;
tudo se pode comprar em qualquer altura e lugar.
E nós parecemos grávidas cheias de desejos,
incapazes de conter o capricho e de respeitar o tempo.
Por isso, hoje o sentido da abstinência e do jejum,
a não ser por razões de saúde ou de falta de dinheiro,
é tão difícil de observar e de praticar!
Senhor do tempo e da eternidade,
eis-me aqui na aurora de um novo dia, descansado
e esperançado por merecer o dom da vida e da missão.
Perdoa os excessos e os descuidos ,
o andarmos fora de nós e do tempo,
o adiarmos o difícil e a conversão!
Dá-nos o sentido do jejum por causa de Ti,
da abstinência para aprendermos o autocontrole,
da penitência por amor ao outro e libertação de nós.
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