domingo, fevereiro 23, 2020
7º Domingo do Tempo Comum
Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu. (cf. Mt 5,38-48)
Deus é santo, clemente e compassivo, a perfeição do amor!
O Filho de Deus é tal e qual o coração do Pai
e o Espírito Santo move a todos para a mesma filiação divina.
Estar em Cristo é deixar que o Espírito nos torne filhos de Deus,
num processo contínuo de assimilação do seu Evangelho.
Deus quer habitar em nós e fazer da nossa vida santidade,
dando frutos de amor sem medida e missão misericordiosa.
Ser “filho de Deus” é um processo de renascimento em Cristo.
O Batismo, motivado pela fé, é a entrada nesta peregrinação,
o Crisma é a manifestação da vontade de ser conduzido pelo Espírito,
a Eucaristia é sentar-se à mesa da Igreja, assumir o outro como irmão,
participar na escola de Cristo e alimentar-se na memória do seu amor.
Tornamo-nos filhos de de Deus dando frutos de Cristo e do Espírito;
perdemos a identidade de filhos de Deus quando não O imitamos.
Um cristão não praticante de Cristo, que não imita o Pai do Céu,
é um filho pródigo longe da Casa onde é esperado e amado!
Senhor, Pai e Filho e Espírito Santo,
bendito sejais pela vossa misericórdia,
pela vossa providência bondosa, pela vossa aliança de amor,
pela cruz escada-do-Céu, pela Igreja assembleia em peregrinação.
Há em nós muito terreno a desbravar, muita erva daninha,
muito rebento bravio rancoroso e excludente,
muita vaidade inútil, muita cegueira narcisista.
Que o teu Espírito nos ilumine e o teu Evangelho nos guie,
neste processo moroso e lento de nos deixarmos tornar teus filhos.
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