domingo, abril 12, 2020
Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. (cf. Jo 20,1-9)
Ainda é noite e já corre Maria Madalena.
Aquela que foi salva, busca o Salvador
para terminar os ritos fúnebres, mas o túmulo já está aberto!
Alguém entrou primeiro, Alguém que ama mais do que ela,
Alguém que com Ele sofreu também na cruz,
a Vida que é Pai e que nada separa do amor do seu Filho!
Ao Terceiro Dia começa o Oitavo Dia do nova criação!
Os meus pais eram agricultores
e nem sempre a sementeira produzia bem.
Cansado de tanto trabalho e tão pouco fruto,
lamentava-me e olhava o futuro com pessimismo e desânimo.
A minha mãe respondia-me confiante:
“Deixa lá, filho, Nosso Senhor já nos governa há muito tempo.
Sabe Deus quem irá comer o pouco que produzimos!”
E foi no pouco, nestas crises enevoadas
que aprendi que Jesus está vivo e o Invisível nos sustenta!
Senhor, andamos preocupados com a morte
e não nos preocupamos em viver a vida com sentido,
apesar de ser noite e as nuvens serem escuras!
Aumenta a nossa fé e o nosso amor,
para que a esperança não seja balofa
e tenha alicerces firmes onde se sustentar.
Em casa, dentro de nós, há um Hóspede oculto,
que um Jardineiro que semeia o amor,
um Artista que nos canta alegria e perfuma a relação!
Há tanto tempo estavas aqui e não Te via! Aleluia, Senhor!
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