sexta-feira, maio 01, 2020

 

6ª feira da 3ª semana do Tempo Pascal, S. José Operário – Semana de Oração pelas Vocações Consagradas


Não é Ele o filho do carpinteiro? (Cf. Mt 13,54-58)

Deus é iniciativa criadora, transformadora, recuperadora.
Fez o ser humano à sua imagem e fez dele um colaborador.
Por isso, o trabalho é uma forma de participar na missão de Deus.
Jesus quis nascer e crescer como “Filho do Carpinteiro”,
não como filho do rei, nem como filho do sacerdote.
Acolhendo José como mestre na arte de trabalhar e descansar,
na arte de manobrar a matéria para o bem comum,
na arte ganhar o pão cada dia sem esquecer o Pão da Palavra!
José ensina o que sabe e apreende a surpresa dum Filho que recebeu!

A pandemia revelou a fragilidade do emprego.
De repente, o confinamento reduziu a mobilidade e o consumo.
A pausa preventiva fez a engrenagem do mercado parar.
Como com o vírus, os mais frágeis são ao mais atingidos.
Celebrar S. José Operário, não é para desviar a atenção da efeméride,
mas para dizer que a Igreja está com os trabalhadores
e os coloca sob a proteção de S. José, o carpinteiro!
Ele sabe o que custa, mas também a dignidade que é
conhecer a arte de transformar e de adaptar a matéria ao nosso uso.

Pai nosso, que trabalhas sempre até que sejamos livres,
justos, empenhados na concriação bela e equilibrada,
ensina-nos a sabedoria do trabalho e do descanso,
do fazer e do ser, do produzir em série e do criar o belo e único.
S. José, operário de Deus ao serviço da terra,
protege os mais frágeis e miseráveis,
os desprotegidos e desempregados.
Senhor Jesus, que quiseste ser chamado “Filho do Carpinteiro”,
ajuda-nos a valorizar o trabalho e a dignificar a justiça!
Maria, esposa de José, livra-nos da pandemia do vírus e da fome!

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