domingo, junho 21, 2020
12º Domingo do Tempo Comum
Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. (cf. Mt 10,26-33)
O Amor é incompreendido e sofre resistência e violência.
Deus plantou-nos um jardim e nós revoltámo-nos contra o Jardineiro.
Na sua fidelidade e misericórdia enviou-nos profetas
e o próprio Filho, e perseguiram-nos e mataram-nos.
Os discípulos de Jesus sofrem a mesma perseguição no corpo,
mas têm em Deus a muralha que lhes protege a alma e os faz eternos!
A maioria dos nossos medos prendem-se com este corpo:
medo de adoecer e morrer, medo de engordar e envelhecer,
medo de ter fome e de sofrer, medo de não atrair e de ser amado…
Os medos da alma, menos visíveis e distanciados no tempo,
quase não se sentem com o ruído do presente:
medo de pecar, medo de não ser fiel à nossa missão,
medo de ser injusto, medo de trair o amor…
Senhor, bendito sejas, Coração grande, Missão incansável,
Graça sem medo, Cordeiro oferecido, Aliança eterna!
Espírito de fortaleza alimenta a nossa pequenez,
dá esperança e rumo ao nosso sentido de sobrevivência,
para que na ânsia de salvar este corpo não percamos a alma.
Ajuda-me a ser fiel à minha missão
e a alimentar o que é eterno e não o que perece!
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