quarta-feira, junho 17, 2020
4ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. (cf. Mt 6,1-6.16-18)
Deus vê o oculto e o invisível, a verdade que nos move,
e julga-nos pelo que somos, não pelo que parecemos.
Cada pessoa é um mistério que esconde e se revela,
quando quer e como quer,
numa tentativa de projetar uma imagem ideal.
Mas nós somos fragilidade amada, aprendizes do amor,
peregrinos da verdade, sede de santidade…!
A ânsia de sermos admirados e o medo de sermos rejeitados,
leva-nos a esconder o nosso passado imperfeito e doloroso,
as nossas fragilidades e limitações, o que somos e não parecemos.
A vida é muitas vezes um esconde-esconde,
num palco de teatro em que representamos papeis.
Os bastidores, os camarins, os pesadelos não revelados,
acabam por ser mais reais e importantes do que parecem.
Senhor, eis-me aqui como sou, pecador amado,
caco recuperado na olaria da misericórdia!
Obrigado pela vida que nos dás, aventura jamais terminada,
tentativas e quedas, acertos e desacertos, pecado e santidade!
É pela esperança e a graça que vou, tateando caminho,
numa imperfeição que fazes missão, humilde e apoiada!
Que o sacramento da Reconciliação seja confissão de verdade!
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