sábado, julho 04, 2020

 

Sábado da 13ª semana do Tempo Comum – S. Isabel de Portugal


Deita-se o vinho novo em odres novos e assim ambas as coisas se conservam. (cf. Mt 9,14-17)

Deus é o artista do belo, o sábio do recondicionado,
o restaurador do partido, o oleiro de obras renovadas.
Ele faz-se esposo da humanidade, irmão de cada criatura,
médico do que está doente, pastor que busca a ovelha perdida.
E pela força do seu Espírito faz novas todas as coisas,
faz o velho nascer de novo e jovem amadurecer na caridade!

Vivemos tempos sincréticos, que gosta de cocktails a gosto,
pratos gourmet, mistura de doce com salgado,
práticas religiosas novas misturadas com antigas…
Até se apreciam roupas novas com aspeto de velho e esburacado!
A identidade é o não ter identidade, ser indefinido e subjetivo.
Na expressão religiosa isso também acontece
e às vezes não passa de uma manta de retalhos desconexos!

Senhor, Esposo da humanidade que nos amas apaixonadamente,
ensina-me a ser amigo sempre e a ser fonte e não saco de lixo.
Renova-me íntima e totalmente 
para que o teu Evangelho não seja mais um remendo
que as conveniências vão acrescentando!
S. Isabel de Portugal, rainha da paz e da caridade,
intercede para que a nossa riqueza seja solidária
e os nossos passos sejam construtores de justiça e de paz.


Comments:

Enviar um comentário





<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?