sexta-feira, agosto 14, 2020

 

6ª feira da 19ª semana do Tempo Comum – S. Maximiliano Kolbe


Nem todos compreendem esta linguagem. (cf. Mt 19,3-12)

 

Para Deus a aliança é sempre eterna.

O amor é fonte, não é consequência ou troca de amores.

Por isso, perante a infidelidade do seu povo,

Deus não responde com rejeição ou divórcio,

mas com novas formas de conquistar-lhe o coração.

É esta linguagem de amor eterno que Deus fala,

quando diz que o matrimónio é formar uma só carne,

e a virgindade é um amor sem limites nem posse!

 

Hoje nem todos entendem a linguagem do “para sempre”,

pois vive-se o império dos sentidos e do momento presente.

Tudo muda no anseio da experiência da novidade!

As relações humanas, as adesões ideológicas,

a decoração, a relação com as coisas… tudo é volátil,

sem fidelidade, suscetível de se tornar descartável e lixo.

Não admira que o matrimónio e a castidade estejam em crise!

 

Senhor, manancial de amor que regas a vida,

ajuda-nos a compreender esta linguagem da fidelidade,

da liberdade para o compromisso, do amor que se rejuvenesce.

Jesus, bendito sejas porque fazes da Igreja esposa

e por ela dás a vida, apesar da nossa infidelidade repetida.

Amadurece em nós o amor quando a vocação é o matrimónio

ou quando a vocação é a castidade consagrada!

S. Maximiliano Kolbe, intercede por nós!


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