Diálogo Aberto

 

O reino de Deus é semelhante ao grão de mostarda… ao fermento… (cf. Lc 13,18-21)

 

A grandeza de Deus é poder parecer insignificante.

E quando o Filho se faz semente no seio de Maria,

a divindade eclipsa-se e parece apagar-se na cruz,

mas fica um fermento que transforma pelo Espírito,

uma semente que cresce e se faz árvore-Igreja.

O Amor é invisível, mas arde e aquece,

purifica e reanima, une e envia,

num caminho que sempre recomeça!

 

Vivemos numa época do produto acabado,

estandardizado, embalado para consumir.

Ganha-se em eficácia e perde-se em dinâmica de crescimento.

E a velocidade acelerada entrou na produção

animal e vegetal, relacional e espiritual.

Temos que recuperar a dinâmica paciente da semente,

o trabalho invisível e transformador do fermento!

 

Senhor, obrigado pela semente da Palavra que semeias em mim

e pelo fermento do Espírito que me fecunda a vida,

tão lenta e pacientemente que às vezes até desanimo!

Ensina-me a ser semeador do teu Evangelho generosamente

e fermento na massa duma caridade e esperança sem medida.

S. Gonçalo de Lagos, intercede pelas nossas famílias,

para que possam ser jardins de amor e templos de louvor!