Diálogo Aberto

 

Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? (cf. Lc 12,49-53)

 

Deus é amor que arde sem se consumir.

É fogo que aquece e ilumina, purifica e anima,

para fazer da cada pessoa um círio que se consome,

se compadece, se compromete, se empenha.

Jesus é este fogo manso e humildade,

que não julga nem destrói o mato daninho,

mas faz da sarça ardente a revelação do Coração de Deus!

 

Os fogos no Verão e nas regiões verdes do planeta,

são fogos destruidores, que extinguem a biodiversidade,

desertificam os terrenos e poluem a atmosfera.

Bem diferente é o fogo que aquece a lareira,

ou que ilumina a lâmpada, ou proporciona o duche,

ou move para a solidariedade e faz feliz o outro.

Bem diferente é o fogo que revela a culpa

e inquieta a consciência, movendo-a à conversão!

 

Senhor, oceano de amor onde me perco e me encontro,

pois sinto em Ti o fogo que arde sem se ver

e deseja ardentemente redimir o mundo, sem ninguém perder.

Cristo, Círio Pascal, que brilhas nas trevas

e Te revelas Cordeiro consumido de amor,

faz de nós luz da tua Luz, velas ascendidas no teu Círio!

S. João Paulo II, que levastes a Luz de Cristo a tantos povos,

intercede por uma Igreja missionária, pura e apaixonada!