terça-feira, novembro 24, 2020
3ª feira da 34ª semana do Tempo Comum – S. André Dung-Lac e companheiros
Comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. (cf. Lc 21,5-11)
Nós
viajamos no tempo de volante na mão.
Pensamos
que somos senhores, donos de tudo,
mas há
Alguém que nos dá a vida,
nos
ilumina os passos e nos há de avaliar os frutos.
Então as
seguranças desnudam-se inseguranças,
a arrogância
dá lugar ao medo e à humildade,
e o
encontro ou é um reconhecimento esperado
ou um
desencontro solitário num estranho vazio!
Aquilo que
eram títulos de glória antes da pandemia,
são agora valor
sem valor num desespero lamentado.
Os
santuários, as maravilhas do mundo, os paraísos terrestres,
as viagens
de sonho, as experiências excêntricas,
os
deficits vencidos, as economias de sucesso…
tudo ficou
paralisado por um vírus invisível!
E numa
manhã de nevoeiro espera-se ansiosamente
por uma vacina
ou um medicamento milagroso!
Senhor,
estamos apreensivos e estonteados,
nesta paragem
abrupta da dança em que andávamos.
Ajuda-nos
a aproveitar esta paragem para aprendermos,
de novo, a
valorizar o real invisível,
a escutar
a sede do encontro e a saciar a fome da verdade.
S. André
Dung-Lac e companheiros mártires do Vietname,
rezai por
uma Igreja que seja resposta profética nestes dias parados!
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