domingo, junho 20, 2021
12º Domingo do Tempo Comum
Mestre, não Te importas
que pereçamos? (Cf. Mc 4,35-41)
Deus está sempre
connosco, mas invisível.
Parece que dorme para que
despertemos da nossa fé
e busquemos juntos forças
para enfrentar as tempestades.
A sua paz nasce da
confiança infinita no Pai,
que O faz dormir durante
a tempestade
e entregar o seu Espírito
nas mãos do Pai, na sua morte.
Somos chamados a viver e
a morrer para e por Cristo!
A pandemia pôs a nu a
nossa impotência e limites.
Pensávamos que podíamos controlar
a vida e o futuro
com o comando da técnica
e da ambição nas nossas mãos.
Afinal, numa tempestade
global, redescobrimo-nos frágeis,
impotentes, parados,
medrosos, desesperados.
Buscámos Deus e gritámos-Lhe
que queremos o nosso
mundo de volta:
febril, movimentado, apressado,
consumista, controlável.
Senhor, o teu sono
tranquilo desperta-nos do medo
e a tua confiança pôs a nu
a nossa falta de fé.
Ajudai-nos a aproveitar
esta crise pandémica
para sermos mais
fraternos, mais solidários, mais pacíficos,
mais cuidadores da vida
frágil, uma nova criatura,
animada pelo mesmo Espírito
de paz e sabedoria.
Aumenta, Senhor, a nossa
fé e diálogo contigo,
Enviar um comentário