sábado, julho 31, 2021
Sábado da 17ª semana do Tempo Comum – S. Inácio de Loiola
Embora quisesse dar-Lhe a
morte, tinha receio da multidão, que o considerava como profeta.
(cf. Mt 14,1-12)
O amor gera a verdade,
mas a verdade incomoda,
pois pede mudança, exige
conversão.
A profecia é uma poda de
Deus que purifica,
para que demos muitos e bons
frutos.
O pecador resiste à
conversão e tenta calar a verdade,
mas o povo tem um senso
de fé que protege a profecia.
O poder corrompe, usa a força
porque tem medo,
cala e aprisiona os que
são livres e pensam diferente.
A multidão anónima, apesar
de um sentimento de impotência,
tem muita força e pode pressionar
o poder,
seja pelo voto, seja por resistência
pacífica.
Não podemos controlar o
mercado nem os MCS,
mas podemos recusar
comprar certos produtos
ou ver certos programas
que achamos nocivos.
Senhor da graça e da
justiça, abre-nos à conversão,
para que a verdade nos
liberte e docilize o coração.
Ajuda-nos a ser profeta
como João Batista,
sem medo de fazer
diagnósticos e tentar curar o mal.
S. Inácio de Loiola, mestre
no discernimento,
ensina-nos a escutar a Palavra
de Deus
e a identificar as moções
do mau fermento,
que apodrece o interior
num embrulho reluzente!
sexta-feira, julho 30, 2021
6ª feira da 17ª semana do Tempo Comum – S. Pedro Crisólogo
De onde Lhe vem
esta sabedoria e este poder de fazer milagres?
(cf. Mt 13,54-58)
O “Filho do
Carpinteiro” vem do Céu, é o Filho de Deus.
A proximidade
cega-nos o mistério agora revelado,
fecha-nos nos
limites do ponto final,
apressadamente por
nós colocado.
A sabedoria, a
bondade e o poder vêm de Deus
e interpelam o ser
humano a acolhe-los como dom!
Deus criou-nos à
sua imagem e semelhança,
com capacidade de
pensar e de tocar o mistério da vida.
O estudo e a
investigação consolidam a ciência
que aos poucos vai
percebendo os segredos da vida.
Aliado ao
conhecimento cognitivo, está a inspiração divina,
fruto da ação do
Espírito Santo, que toca o mistério da fé.
É pela fé que podemos
entrever o Messias no Filho de Maria!
Senhor Jesus,
habituámo-nos tanto à tua proximidade,
que nos custa admitir
que ainda não Te conhecemos,
apesar de já
sabermos muitas coisas sobre Ti!
Dá-nos o teu
Espírito e guia-nos nesta aventura
de entrar no
mistério de um Deus que se faz companheiro,
e se veste de
carpinteiro e constrói uma escada
que chega ao Céu e
nos recria filhos de Deus!
quinta-feira, julho 29, 2021
5ª feira, SS. Marta, Maria e Lázaro
Disse-Lhe Marta:
«Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus»
(cf. Jo 11,19-27)
Hospedar Jesus é
acolhe-Lo na nossa casa,
com amizade e
empenho, mas acima de tudo com fé.
Betânia hospeda
Jesus na casa dos três amigos,
nela se aprende a
servir, a escutar e anunciar
o Senhor da vida,
o Salvador, o Amor que nos visita.
Cada família é
chamada a ser casa de Betânia!
Uns levam para a sua
casa um crucifixo,
uma imagem de N.
Senhora ou de um santo
para os proteger
ou decorar a casa.
Outros acolhem Jesus
ao lado de outros ídolos,
amuletos, figas, e
outras coisas
que negam Jesus
como único salvador!
Outros fazem um
oratório e rezam cada dia
e leem a Bíblia
com ouvidos de discípulos.
Senhor Jesus, obrigado
porque nos escolheste
para Te hospedares
no nosso coração pela Eucaristia,
para nos dirigires
a tua Palavra de amor e de aviso,
e para nos
enviardes a continuar a tua missão.
SS. Marta, Maria e
Lázaro, ensinai-nos a ser amigos de Jesus
e acolhe-Lo na
nossa vida quotidiana e familiar,
servindo-O na
Igreja e no próximo, seguindo-O
e anunciando-O com
o nosso testemunho e a palavra.
quarta-feira, julho 28, 2021
4ª feira da 17ª semana do Tempo Comum
O reino dos Céus é
semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
(cf. Mt 13,44-46)
O reino de Deus é
um tesouro escondido.
O reino de Deus é
uma inquietação de mais,
orientada pelo
amor e a justiça,
animada pela
esperança e laboriosamente conquistada.
Feliz de quem se
especializou em procurar
tesouros
escondidos e pérolas preciosas
e, com entusiasmo,
vendeu tudo o que tinha para o adquirir.
O que procuramos
na vida e nos empenhamos afincadamente?
Ter sucesso, ser
famoso, ter recursos para extravagâncias,
ter uma bela casa,
um carro novo, roupa de marca… fazer inveja?
A beleza da vida é
amar sem possuir,
é desejar sem
cobiçar, perdoar sem guardar rancor,
buscar com
liberdade, trabalhar pelo que permanece,
contemplar a
novidade misturada na rotina,
saber dialogar
como quem busca um tesouro escondido…
Senhor, dá-nos a
juventude de alma,
um olhar
contemplativo e agradecido,
que ao abrir os
olhos quando desperta,
se extasie e
agradeça a segurança da bondade de Deus!
Ensina-nos a paz e
a alegria de viver uma vida inquieta,
que deseja voar
alto para ver melhor ao perto
e sabe encontrar
na Bíblia o tesouro escondido
duma Palavra amiga
do Céu que nos surpreende hoje!
terça-feira, julho 27, 2021
3ª feira da 17ª semana do tempo Comum
A boa semente são
os filhos do reino, o joio são os filhos do Maligno.
(cf. Mt 13,36-43)
Deus semeia a boa
semente, o trigo da vida.
A sua Palavra semeia
aliança,
protege-a com os
seus mandamentos,
cura-a com a sua
misericórdia personalizada,
rega-a com as
moções do seu Espírito.
O seu Filho semeia
boa semente constantemente!
Os filhos são
todos diferentes,
mas têm em comum
uma identidade genética,
que os fazem
parecer com os seus pais.
Somos uma diversidade
marcada pela riqueza cultural,
mas a Igreja
congrega esta diversidade numa identidade una,
que nos faz a
todos parecer filhos do mesmo Pai,
irmãos do mesmo
Irmão mais velho,
animados pelo
mesmo Espírito de fé e de amor.
Mas podemos estar
na Igreja e parecermos filhos do maligno!
Senhor, Semeador
da boa semente neste campo sincrético,
que recebe também
sementes de outros semeadores.
Ajuda-me a dirigir
as energias para a boa semente do evangelho,
para que as
sementes más não tenham força para crescer
e a boa semente
possa sobressair e dar muito fruto.
Espírito Santo,
dá-nos o dom do discernimento
e a fortaleza de
uma vida profética e missionária!
segunda-feira, julho 26, 2021
2ª feira, S. Joaquim e S. Ana, Dia dos Avós
Felizes os vossos olhos
porque veem e os vossos ouvidos porque ouvem! (cf. Mt 13,16-17)
O Amor revela-se uma
criança
no seio de uma família,
onde o milagre acontece.
Os pais de Maria, pelo
seu sim, tornam-se avós de Jesus,
o Filho de Deus em colo
feliz embalado.
Ana e Joaquim viram o que
muitos gostavam de ter visto,
tocaram o mistério sem
consciência disso!
Os avós são um
complemento importante dos pais:
têm experiência, tem
tempo, têm ternura,
e têm uma vontade enorme
de ser pais novamente!
A maioria dos avós têm fé
e são mestres da oração,
têm valores e são catequistas
vivos do Evangelho,
têm prática sacramental e
são padrinhos do Mistério!
Bom Deus, obrigado pela
riqueza de gerações,
que faz da família uma
casa grande em diferentes casas.
Obrigado pelos avós que
complementam os pais,
e são uma reserva de
proximidade, de paciência, de fé,
de cuidado, de pedagogia,
de catequese, de valores.
Ajuda-nos dar aos avós,
com a mesma generosidade,
companhia, acompanhamento,
emparo, escuta, amor.
S. Joaquim e S. Ana,
protegei os nossos avós da doença,
da solidão, da pobreza,
da ingratidão e marginalização.
domingo, julho 25, 2021
17º Domingo do Tempo Comum
Recolhei os bocados que
sobraram, para que nada se perca. (cf. Jo 6,1-15)
Jesus é o Pão do Céu em
trigo moído,
repartido para alimento
do peregrino de sentido.
Ele é o Pão da Palavra
que não quer que ninguém se perca.
Ele é o Pão a Eucaristia
que se oferece gratuitamente,
na mesa do encontro e da
partilha e nos faz missão.
Este Pão do Céu
ensina-nos que a vida é um dom,
não é um desperdício
jogado no lixo!
Da mesa da abundância há
muitas sobras boas
que diariamente são
jogadas no lixo.
A ganância dos olhos
maiores do que a barriga,
enche demasiado o prato e
a mesa,
petisca um pouco de tudo
e joga o resto no lixo.
Enquanto isso, ao lado,
por detrás do muro,
estão irmãos com a mesa
vazia a considerarem-se lixo,
excluídos da segurança de
ter o pão de cada dia.
Senhor Jesus, Pão do Céu
servido na terra,
sacia-nos com a graça de
uma vida agradecida,
solidária, fraterna,
justa, sóbria e amiga.
Faz com que aprendamos na
Mesa da Eucaristia
a ser mesa da partilha e
da reciclagem do que sobra,
para que os recursos possam
chegar a todos!
sábado, julho 24, 2021
Sábado da 16ª semana do Tempo Comum
Senhor, não semeaste boa
semente no teu campo? Donde vem então o joio?’
(cf. Mt 13,24-30)
Deus fez tudo bom e
livre, belo e harmonioso.
Mas a liberdade cria uma
nova realidade:
a opção de viver em
desobediência e num amor egoísta.
A Palavra de Deus semeia
aliança e misericórdia,
mas há outros semeadores da
desconfiança, da guerra,
da injustiça, do medo, da
exploração e da idolatria.
Há muitas coisas que hoje
se apresentam como bem,
mas que resultam em mal, desequilíbrio,
divisão,
solidão, dependência,
insatisfação, morte.
A chamada “realização
pessoal”, “independência”,
“riqueza fácil”, “sucesso
rápido”, “moda”,
“defesa de honra”, “afirmação
pessoal” …
levam, a maioria das vezes,
ao desequilíbrio ecológico,
violência doméstica,
abortos, divórcios,
corrupções, mentiras,
dependências…
Senhor, ajuda-nos a tomar
consciência do trigo e do joio
que se manifestam em nós
como fruto e como semente.
Ajuda-nos a ser
semeadores do trigo do Evangelho,
da paciência misericordiosa,
da missão pedagógica,
que acompanha sem julgar
e anima sem humilhar.
Ensina-nos a discernir as
mensagens sub-reptícias do mal,
e a afastar-nos dos semeadores
destes joios tentadores.
Continua a semear em nós,
pois só Tu tens Palavras de vida eterna!
sexta-feira, julho 23, 2021
6ª feira, S. Brígida, Padroeira da Europa
Se alguém permanece em
Mim e Eu nele, esse dá muito fruto. (cf. Jo 15,1-8)
Cristo é a seiva da vida
fecunda.
Estar vivo e dar bons
frutos brota da comunhão com Cristo,
da confiança, seguimento e
contemplação da sua vida-oferta,
do alimento da sua Palavra
e dos seus sacramentos.
Permanecer em Cristo não
é ficar quieto e inoperante,
mas buscar a santidade na
família, na sociedade e na Igreja,
como fez S. Brígida em toda
a sua vida!
A vida corre o risco de
andar entre dois extremos;
ser um cata-ventos de
novidades e de modas,
ou ser carril que só anda
por caminhos já conhecidos.
Uns vivem fragmentados,
em sistema de janelas abertas,
de presença virtual e ausência
presencial,
incapazes de permanecer e
de aprofundar,
de serem fiéis a alguém ou
a alguma coisa.
Outros vivem de tal forma
uma coisa ou uma relação,
que perdem a capacidade de
viver o dia a dia na sua complexidade.
Senhor, busco a tua seiva
para viver
e poder responder a
tantas solicitações sem me perder.
Dá-me a capacidade de
permanecer em Ti
e de dar frutos de amor,
de justiça e de paz,
no meio da complexidade da
vida que me escapa.
S. Brígida, ramo fecundo enxertado
na tua Videira,
ensina-nos a permanecer
em Cristo
quinta-feira, julho 22, 2021
5ª feira, S. Maria Madalena
Maria Madalena foi
anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». (cf. Jo 20,1.11-18)
Jesus é o Senhor e Mestre
da vida!
Maria Madalena faz a
experiência de ser libertada,
de ser acolhida como
discípula,
de seguir Jesus
servindo-O e seguindo-O até à cruz,
de continuar a procura-Lo
na escuridão do sepulcro,
de O ver vivo quando Ele pronuncia
o seu nome,
de O anunciar ressuscitado
aos discípulos!
O seguimento de Jesus não
é uma questão de género,
mas de fidelidade e de
amor a Cristo e aos irmãos.
Há apóstolos e apóstolas,
discípulos e discípulas,
missionários e
missionárias, santos e santas.
A autoridade na Igreja,
com ministérios instituídos ou não,
não assenta num género,
mas no testemunho,
na santidade, no serviço,
na entrega, na fé, no amor.
Senhor, desperto cedo e
busco-Te pela aurora,
escuto a tua Palavra e
vejo-Te vivo ao meu lado!
Obrigado, Amigo e Companheiro,
que me envias em missão,
a ser voz do teu Evangelho
e a ser legenda na escuridão.
S. Maria Madalena, discípula
e apóstola de Cristo,
ajuda-nos a viver como
novas criaturas curadas por Jesus,
e a sermos fiéis no
seguimento até à cruz e o sepulcro!
quarta-feira, julho 21, 2021
4ª feira da 16ª semana do Tempo Comum
Caíram algumas sementes entre
espinhos e os espinhos cresceram e afogaram-nas.
(cf. Mt 13,1-9)
Jesus é a semente do Pai
semeada no mundo.
Encontrou caminhos
impenetráveis,
corações cheios de pedras
e superficiais,
vidas cheias de espinhos
e ambições,
pessoas simples, pobres,
mas acolhedoras,
disponíveis para O seguir
e dar bons frutos.
A Semente da Salvação deu
frutos bons
e abundantes no Coroado
de espinhos!
Andamos de tal forma ocupados
com ambições,
que não temos tempo para
amar, contemplar,
perscrutar a Verdade e
buscar a paz.
Vivemos inquietos,
invejosos, insatisfeitos,
e por isso corremos como
baratas tontas,
sem nos darmos conta do
irmão ao nosso lado.
A ambição dá espinhos,
não bons frutos!
Senhor, que carregastes os
nossos espinhos,
como libertador que limpa
as nossas vidas,
não Te canses de cuidar
desta terra viciada
que abafa tanta semente
boa que em nós semeias!
Dá-nos a inquietação da
santidade e da fidelidade,
que abafam a ambição de
atulhar-nos de coisas e prazeres.
Faz de cada um de nós uma
terra boa, acolhedora e fecunda!
terça-feira, julho 20, 2021
3ª feira da 16ª semana do tempo Comum
Ficaram do lado de fora e
queriam falar-Lhe. (cf. Mt 12,46-50)
Deus está do lado de
dentro de nós.
Ele é a vida que nos
anima e ilumina,
é a fonte do amor e da reconciliação.
Deus está do lado do seu
povo e livra-o dos seus perseguidores.
O Filho de Deus faz-se um
de nós e permanece connosco,
como Emanuel, como
Espírito, como alimento, como Palavra…
Esta pandemia veio
mostrar que andávamos fora de casa.
Usávamos a casa para
dormir e fins de semana,
o resto ficávamos fora de
casa e da família, e de nós.
Também ficámos fora da
Igreja e da fé,
esperando que Deus venha ao
nosso encontro
e se adapte aos nossos
caprichos e ideias.
Estamos de fora, mas
achamo-nos no direito de opinar,
julgar, comentar, tentar
controlar, fazer Deus à nossa medida.
Senhor, mais íntimo do que
eu mesmo,
hóspede silencioso, respeitoso
e amigo;
na interioridade da minha
busca,
eu Te quero adorar, contemplar
e escutar,
pois me fizeste, não solilóquio,
mas diálogo!
Na Eucaristia, me assimilas
em Ti,
para que a comunhão me
faça discípulo
e a missão me faça
enviado, sem ficar fora!
Mais do que família, és Alma
da minha alma!
segunda-feira, julho 19, 2021
2ª feira da 16ª semana do Tempo Comum
Nenhum sinal lhe
será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
(cf. Mt 12,38-42)
A encarnação do
Filho de Deus é o grande sinal de Deus.
O Filho de Deus
veio como homem companheiro,
carpinteiro que
reconstrói a casa de Deus,
médico que cura as
nossas enfermidades,
palavra que nos
convida à conversão,
cordeiro que dá a
sua vida por nós,
Jonas que ao
terceiro dia volta à vida!
Estamos muito preocupados
em dar sinais aos outros:
sinais de beleza,
sinais de modernidade,
sinais de riqueza,
sinais de esperteza,
sinais de força,
sinais de poder, sinais de sucesso.
Mas como nos
preocupamos apenas com a aparência,
ficamos
surpreendidos com os escândalos que se vão revelando
de corrupção, de
abuso, de violência, de dependência…
Senhor, milagre de
amor que em silêncio nos envolves,
perdoa as vezes em
que confundimos fé com milagres,
confiança com
religiosidade interesseira e ritual,
celebrar com
representar, verdade com dar nas vistas.
Ajuda-nos a
acolher a tua Palavra e a deixar-nos tocar
pelo desafio à
conversão e a uma vida nova da graça.
Aumenta, Senhor, a
nossa fé e o fogo da tua missão!
domingo, julho 18, 2021
16º Domingo do Tempo Comum
Os Apóstolos voltaram
para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo. (cf. Mc 6,30-34)
Jesus envia e acolhe,
manda trabalhar e descansar.
Ele é o bom Pastor das suas
ovelhas
e o seu coração
compassivo não se cansa de amar.
Os apóstolos são discípulos
enviados
que partem de Cristo e voltam
a Cristo,
como vagas dum oceano que
dão força e confirmam.
Para que alguém possa ser
embaixador
precisa de estar em
constante diálogo e comunhão
com o governo que o
nomeou seu representante.
Caso assim não seja,
corre o risco de falar em nome próprio.
Assim também, quando
alguém é enviado em missão,
não pode só trabalhar,
mas deve também rezar,
meditar no Evangelho, discernir
segundo o Espírito.
Senhor, obrigado porque
me chamaste a ser teu colaborador
nesta missão tão bonita e
povoada de pessoas.
Cada dia é uma novidade,
um recomeçar,
desafios novos que
amadurecem a compassividade
e nos libertam do eu
acomodado e indiferente.
Ajuda-me a manter o equilíbrio
entre o partir e voltar,
o fazer e o descansar, o
aprender e ensinar,
o escutar e o falar, o
viver e o celebrar.
Bom Pastor, dá-nos um
coração de discípulo e missionário.
sábado, julho 17, 2021
Sábado da 15ª semana do Tempo Comum – B. Inácio Azevedo e companheiros
Reuniram conselho contra
Jesus, a fim de O fazerem desaparecer. (cf. Mt 12,14-21)
Deus liberta o seu povo
da opressão.
O mal revolta-se contra o
Salvador,
persegue-o no deserto e
na cidade.
Deus envia o seu Servo, o
seu Filho querido,
manso de humilde como cordeiro,
suave brisa que acalenta
a torcida que ainda fumega.
A compaixão de Deus é o
fruto dum amor para sempre!
Há tempos e lugares em
que a fé cristã foi e é perseguida.
Umas vezes de uma forma
declarada e visível,
outras de uma forma não
declarada e oculta.
No mundo ocidental,
pretende-se até fazer desaparecer
a história e a matriz
cultural do povo que somos hoje.
Há a tentativa de
substituir a fé pessoal e eclesial
por uma religiosidade difusa
e subjetiva,
assente em sentimentos e
emoções,
consumista e
individualista,
descomprometido com a
justiça e a esperança.
Senhor, criaste-nos seres
em relação e em permanente libertação,
perdoa quando optamos por
viver para nós mesmos,
consumidores de coisas e
vazios de sentido,
arrastando a vida em
dependências fúteis e perecíveis.
Ajuda-nos a descobrir a
fé, esperança e caridade que libertam,
o louvor que Te é agradável
e constrói,
a religião que promove a
vida e a felicidade permanente!
B. Inácio Azevedo e
companheiros mártires,
rogai para que tenhamos
uma fé que nos anima para a missão!