quinta-feira, dezembro 23, 2021

 

5ª feira da 4ª semana do Advento, 23 de dezembro

 



Começou a falar, bendizendo a Deus. (cf. Lc 1,57-66)

 

Deus faz descer a sua graça e misericórdia,

sobre um povo estéril, entretido consigo mesmo.

Zacarias, sacerdote do Templo,

passa de funcionário religioso descrente

a testemunha audaz que anuncia

que a fecundidade é pura graça de Deus, é “João”.

Por isso, abre a boca para bendizer a Deus,

e não para duvidar nem maldizer o seu Senhor!

 

Abrimos a boca para que?

Para murmurar e criticar tudo e todos

ou elogiar e bendizer as pessoas?

Para realçar os aspetos frágeis que todos temos

ou para salientar os sinais de esperança que todos temos?

Para alimentar a exclusão e a desistência

ou para buscar a recuperação e o amor paciente?

 

Senhor, quero bendizer-Te pela tua graça e misericórdia,

por mais um dia em que nos desafias a ser tua Testemunha,

por termos o pão de cada dia e a Palavra de Deus que não falta.

Purifica o meu coração do lixo que nos apodrece

e quando abrimos a boca só saem setas que ferem,

murmurações que minam, críticas que desanimam,

palavras que ofendem, sentenças que condenam.

Dá-nos um coração bom e cheio da tua graça,

para que da nossa boca brotem bênçãos e perdão,

esperança e amor, verdade e compaixão.


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