sábado, dezembro 25, 2021
Natal do Senhor, 25 de dezembro
Veio para o que era seu e
os seus não O receberam. (cf. Jo 1,1-18)
O amor eterno de Deus
fez-se missão no Filho.
Pela ação do Espírito Santo
fecundou Maria
e montou entre nós a sua
tendo como luz,
graça, verdade, palavra redentora,
vida oferecida,
aliança eterna, bondade
silenciosa,
proposta de renascimento
pela fé no Batismo.
Natal é deixar-se amar e
salvar por este Menino,
que nos visita e
surpreende, e nos propõe a sua missão.
O Natal atual está obscurecido
pelo consumo e superficialidade.
Mais parece um culto ao
deus mercado e ao deus do ventre.
No entanto, há uma doçura
que se respira diferente,
uma ternura solidária que
de nós se apodera nesta quadra,
uma vontade de festejar e
de nos encontrarmos que desperta,
que tem algo de divino e
nos faz experimentar a brisa da bondade.
Talvez por isso, o Natal
é quando a solidão dói mais
e a noite sente mais
necessidade de companhia e de amor.
Obrigado, ó Deus
trindade, porque nos enviaste em missão
o Verbo Divino, frágil e
menino, glória escondida na periferia,
duma gruta de refúgio,
que busca acolhimento e cuidado.
Bendito sejas, Filho do
Altíssimo, tão grande e tão pequenino,
numa proximidade que nos
cega e uma liberdade que nos descuida,
nesta história
maravilhosa do eterno no tempo!
Ajuda-nos a dar-Te o
nosso coração nas pequenas coisas
e a deixar-nos renascer em
Ti como filhos de Deus,
fiéis no seguimento e
humildes na mesma missão.
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