segunda-feira, fevereiro 28, 2022
2ª feira da 8ª semana do Tempo Comum
Bom Mestre, que
hei de fazer para alcançar a vida eterna?
(cf. Mc 10,17-27)
Só Deus é bom, a
nós falta-nos sempre alguma coisa
e sobra-nos sempre
alguma coisa que nos prende.
A vida eterna é
esperança que se constrói hoje,
que vende
seguranças, partilha dons e bens,
e deixa tudo para
seguir Jesus, antecipando a eternidade.
É entrar na barca
de Pedro, pilotada pela Palavra de Jesus
e com velas
abertas ao vento do Espírito Santo.
É uma aventura de
fé, esperança e amor!
Nesta sociedade de
serviços, gostaríamos que a religião
se reduzisse a uma
prestação de deveres piadosos,
de mandamentos
divinos e de ritos religiosos.
E que o pecado
ficasse bem definido no capítulo das transgressões
e o sacramento da
Reconciliação premiasse a confissão
e o sentimento de
culpa,
resgatando assim o
sensação de posse da vida eterna.
Mas a nossa
relação com Deus acontece num contexto de aliança,
numa relação
filial, feita de amor e doação,
em que o que
importa não é o que basta, mas o que ainda falta!
Senhor, obrigado
porque nunca nos dizes que já basta de graça,
mas nos repetes
cada dia na Eucaristia:
“hoje, como ontem
e sempre, estou disposto a dar a minha vida por ti,
até que sejas só
amor, missão libertadora, oferta livre,
coração puro,
verdade fraterna, justiça e paz, perdão incondicional.”
Ajuda-me a não me
ver como teu funcionário,
mas como filho
perdoado, convidado à festa sem merecimento,
apaixonado por
seguir Jesus, teu Filho, como rumo e caminho.
Espírito Santo, alarga-me
o coração e ilumina-me o amor,
para que esteja
atento ao que ainda me falta para ser como Jesus!
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