quinta-feira, junho 30, 2022
5ª feira da 13ª semana do Tempo Comum
‘Levanta-te – disse Ele ao paralítico – toma a tua
enxerga e vai para casa’.
(cf. Mt 9,1-8)
O pecado toca o próprio,
a envolvência e Deus.
Toca o próprio, paralisando-lhe
a liberdade e o tempo.
Anda com a enxerga
do seu passado colada a si,
vivendo fora de
casa, dependente do empurrão dos outros.
Jesus veio ao
mundo para curar e perdoar,
para libertar da paralisia
e integrar na comunhão.
O perdão dos
pecados e a salvação nascem da misericórdia divina
e acolhem-se pela fé
em Jesus e na sua Palavra.
O que nos paralisa
e nos afasta da convivência familiar?
O desejo de fazer
da vida um passatempo ou uma evasão,
leva as pessoas a
refugiar-se no quarto e na cama,
vivenda escondido
no virtual e evitando enfrentar a vida real.
A outros leva-os a
sair de casa, buscando a fuga da realidade
no álcool, na
droga, na discoteca, o jogo, na prostituição…
A outros leva-os a
parar no passado de culpa do pecado,
envergonhados dos
caminhos mal andados,
repetindo os
mesmos erros, deprimidos e desanimados.
O pecado cria um
caos na vida e afasta-nos de quem nos ama.
Senhor, eu creio
em Ti e na tua misericórdia que nos salva.
Cura as nossas
enfermidades físicas, mas acima de tudo
cura-nos a alegria
de viver, a comunhão ferida,
a esperança do
encontro, a confiança no amor.
Ajuda-nos a
levantar, a carregar a nossa enxerga de paralítico,
como sinal da
nossa libertação e repouso confiante na noite.
Recria em nós o equilíbrio
entre a noite e o dia,
o estar fora e o permanecer
em casa,
o trabalhar, divertir-se
e descansar,
o sonhar e rezar,
o pedir perdão e perdoar!
quarta-feira, junho 29, 2022
4ª feira, S. Pedro e S. Paulo, apóstolos
Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha
Igreja. (cf. Mt 16,13-19)
Deus é o rochedo
da nossa salvação.
Jesus é a pedra
rejeitada pelos construtores,
mas que o Pai tornou
a pedra fundamental.
Jesus chamou Pedro
a ser pedra-alicerce,
sobre a qual Ele
edificou a sua Igreja.
Jesus chamou Paulo
pedra-alicerce da Igreja
que brota do Evangelho,
pregado aos pagãos.
Nós somos chamados
a ser pedras vivas
do Templo do
Senhor, cimentado pelo Espírito Santo.
Na Igreja podemos
ser pedra de tropeço,
pelo mau
testemunho e pela incoerência.
Podemos ser pedra
de arremesso,
sempre a julgar e
a condenar os outros.
Podemos ser pedra
da calçada,
que faz caminho
por onde todos podem passar.
Podemos ser pedra
de ataque, arma ofensiva,
que humilha, destrói
e mata os adversários.
Podemos ser pedra
que constrói,
obedecendo a um
projeto, não buscando brilhar,
mas ocupar o nosso
lugar para que a construção seja firme.
Senhor, a vida é
um mistério de eleição e de graça.
Obrigado porque
chamastes Simão e Saulo,
que não eram
perfeitos, a serem pela tua graça,
colunas da Igreja,
testemunhas da ressurreição,
mártires da fé, pedras
gravadas pelo Evangelho da graça.
S. Pedro e S.
Paulo, ajudai-nos a trabalhar em Igreja,
com o zelo da evangelização
e a entrega de vida,
rasgando novos
caminhos da missão de Jesus Cristo.
terça-feira, junho 28, 2022
3ª feira da 13ª semana do Tempo Comum, S. Ireneu
Jesus dormia.
(cf. Mt 8,23-27)
Antes que o pecado
brotou na terra, Jesus dormia no Céu.
Quando o Verbo se
fez carne, Jesus dormia no seio de Maria.
Durante os anos de
Nazaré, Jesus trabalhava, contemplava e dormia.
Após o Batismo no
Jordão, Jesus caminhava, anunciava, curava,
dormia e retirava
à noite tempo para rezar.
Na sua Páscoa,
adormeceu na cruz e despertou no sepulcro.
Após a Ressurreição,
Ascensão e Pentecostes,
Jesus vai connosco
na barca da Igreja em missão,
e atravessa
connosco as tempestades, silencioso e invisível,
para testar a
nossa fé e vencer os nossos medos!
O medo pede
urgência na resposta e sinal visível de proteção.
A experiência da
pandemia e agora da guerra na Ucrânia,
está a provocar mudanças
de hábitos, aumento de custo de vida,
problemas no emprego
e nas famílias, instabilidade dos mercados…
Jesus vai connosco
nesta barca, mas parece que dorme!
Impacientes e em pânico,
tentamos acorda-Lo com preces,
com consagrações,
com promessas…
A fé treme e a
vontade de agir como o violento cresce!
Senhor, “salva-nos
porque estamos perdidos”!
Sei que tomas
conta de nós há muito tempo
e que a tua resposta
vem no tempo da colheita,
mas aumenta a
nossa fé e a paz da tua presença.
Ajuda-nos a sair
desta prova mais solidários,
mais pacíficos,
mais fraternos, mais unidos,
com mais fé e com
mais esperança num mundo melhor.
S. Ireneu, apóstolo
de Cristo e mensageiro da paz,
reza por nós, para
que confiemos mais no caminho do amor!
segunda-feira, junho 27, 2022
2ª feira da 13ª semana do Tempo Comum, S. Cirilo de Alexandria
O Filho do homem
não tem onde reclinar a cabeça. (cf. Mt 8.18-22)
O Filho de Deus
fez-se homem e fez-se caminho.
A sua morada é uma
tenda, donde proclama o Evangelho,
é o encontro onde
dois ou três estão reunidos em seu nome,
é o coração
daquele que O ama e O segue, porque chamado,
é um pedaço de pão
e um cálice de vinho,
abençoado em sua
memória e partilhado com amor.
Ser discípulo de
Jesus não é procurar estabilidade e riqueza,
mas alimentar uma
caminhada, viver e anunciar um Evangelho.
Vivemos num mundo
complexo, que nos vende sonhos,
a troco de
dinheiro, conquistado com sangue e suor.
Para consumir
estes sonhos de prazer momentâneo,
feito de
necessidades básicas e outras adquiridas,
trabalha-se de
manhã à noite, joga-se a sorte e rouba-se,
busca-se refúgio
na religião ou no convento…
As chamadas
motivações vocacionais,
às vezes não
passam de fugas do mundo,
de buscas de tocas
de refúgio e ninhos de infância.
Senhor Jesus,
Caminho que nos faz missão,
ajuda-nos a passar
para a outra margem
da escuta e do anúncio
do teu Evangelho,
do seguimento e do
despojamento de interesses pessoais.
Espírito Santo,
dá-nos o dom da fé e da libertação,
para que o servir
a Deus não seja servir-se da religião
para acalmar os
medos e inseguranças
ou buscar tocas de
refúgio e ninhos de comodismo.
domingo, junho 26, 2022
Domingo da 13ª semana do Tempo Comum
Seguir-Te-ei,
Senhor; mas deixa-me ir primeiro… (cf. 9,51-62)
Jesus diz ao Pai: “seguir-te-ei
sempre, mesmo em Jerusalém
e na Samaria,
quando me acolhem e quando me rejeitam!”
O verdadeiro
profeta segue o Senhor e proclama a sua verdade,
mesmo que não
gostem da sua palavra e o persigam.
Seguir Jesus é
responder a um chamamento,
libertar-se de
afetos e laços familiares,
estar disponível
para amar mesmo quando não é amado,
de não olhar o próprio
interesse, mas procurar apenas ser fiel.
A nossa vida está
feita de adiamentos e de parenteses.
A juventude, tipicamente
a idade das decisões,
foi-se alargando
para conter todos os adiamentos.
O subjetivismo foi
construindo uma religião,
com assinatura individual
de seguimento de Jesus,
que amassa amor e ódio,
amizade e adultério,
prazer e aborto, compromisso
e separação,
ressentimento e piedade,
avanços e recuos.
Vivemos mais ao
sabor do vento do interesse e do medo
do que da fé e do
chamamento misterioso de Deus.
Senhor,
chamaste-me e eu disse: “eis-me aqui”.
Perdoa as vezes em
que olhei para trás e me desviei de Ti,
seja por medo de
arriscar, seja por estar agarrado a afetos,
seja temendo
perder a liberdade de fazer a minha vontade,
seja por ouvir
outras vozes que me levam à indiferença,
à guerra, ao
capricho, à dependência da fama, do poder e do ter.
Espírito Santo de
profecia e de verdade,
ensina-nos a viver
Cristo com discernimento e fidelidade!
sábado, junho 25, 2022
Sábado, Imaculado Coração da Virgem Santa Maria
Sua Mãe guardava todas estes acontecimentos em
seu coração. (cf. Lc 2,41-51)
Deus guarda-nos a
todos no seu coração
e envia-nos o seu
Espírito para que guardemos com confiança,
aquilo que o
entendimento não compreende.
Maria, com o
coração virgem de dúvida,
confia sempre e
espera em paz
os laços da
história que dão sentido à aliança.
Por isso, perante
a morte do seu Filho,
Ela permanece em
oração com o seus discípulos!
O que guardamos no
coração e porque o guardamos?
Guardamos quem nos
faz bem para nele buscarmos segurança.
Guardamos quem nos
faz mal para nos defendermos
ou alimentarmos
vingança e a ferida de dor.
Guardamos durante
algum tempo, até que a memória o permite.
Guardamos no inconsciente
como marca condicionante.
Guardamos no
coração, num luto fecundo,
que vai
purificando o mal e exaltando o bem redescoberto.
Senhor, que nos
envias o Espírito Santo
a fazer morada que
ilumina o nosso coração,
conduz-nos nos juízos
que fazemos dos arquivos
que vamos
guardando no nosso coração, consciente e inconsciente.
Imaculado Coração
de Maria, virgem de dúvida e de ressentimento,
Ensina-nos a ser
um coração eucarístico, cheio de fé,
em escuta permanente,
a tentar entender a nossa história de salvação.
sexta-feira, junho 24, 2022
6ª feira, Sagrado Coração de Jesus
Para ir à procura da que anda perdida, até a
encontrar. (cf. Lc 15,3-7)
Deus é o Bom
Pastor de todas as ovelhas,
um coração que
palpita de amor por todos e todas,
das boas e das mal
comportadas.
O Pai envia o seu
Filho e o seu Espírito
a semear esperança
e a servir misericórdia.
A alegria de Jesus
é recuperar pessoas para Deus,
e fazer festa no
Céu por cada pecador arrependido.
A vida cristã é
ser missão, ser proativo,
preocupado em
conquistar o que está fora,
abrir o que está
fechado,
libertar o que se
tornou dependente,
alegrar o que está
triste e sem esperança,
amar o que não se
sente amado…
Um cristão que se
preocupa apenas com a sua salvação,
uma paróquia que
se ocupa apenas com os seus paroquianos,
um português que só
pensa no bem-estar do seu país,
ainda está longe
do Sagrado Coração de Jesus!
Bom Deus, fonte de
todo o amor e mão que salva a todos,
obrigado pelas
vezes, sem conta, em que já me procuraste
e pela inquietação
missionária de procurar, como Tu,
os que andam longe
da fé, da verdade, da justiça e do amor.
Perdoa as vezes em
que olho o frágil e pecador
com indiferença e
desprezo, desistindo de o procurar recuperar.
Sagrado Coração de
Jesus, repara o meu coração
e recria-o à Tua
imagem e semelhança.
quinta-feira, junho 23, 2022
5ª feira, Nascimento de S. João Batista
Queriam dar-lhe o
nome do pai, Zacarias. (cf. Lc 1,57-66.80)
O nosso nome é
graça e misericórdia.
É Deus que nos
criou e deu o poder de criar
aos nossos pais e
fez deles a nossa guarda.
Por isso, somos
dom e missão,
projeto de Deus em
construção,
à imagem do seu
Filho Jesus Cristo.
João, é o filho
que Deus deu ao casal estéril
e fez dele o
profeta que prepara a vinda do Salvador.
Dar o nome a um
filho é uma decisão dos pais,
que querem seguir
a moda ou recordar um familiar querido,
ou homenagear um
cantor, ator, político, ou santo aficionado.
O nome deixou de
ser uma missão e passou a ser uma conotação.
Os pais tomam
posse do filho e perdem o sentido do dom.
É partindo deste
pressuposto que se facilita tanto o aborto,
com o argumento de
que a mulher pode decidir o que quiser,
pois o filho está
na sua barriga e acha que é propriedade!
Senhor, todos
somos “João”, dom que é graça e missão.
Ajuda-nos a
descobrir a razão porque fomos criados
e a missão com que
fomos pensados.
S. João Batista,
voz que prepara e aponta para o Enviado,
que está no meio
de nós, muitas vezes sem nos darmos conta,
ajuda-nos a reconhecermos
a sua voz e a proclamarmos a sua salvação.
Dá-nos a fidelidade
profética e humildade de João Batista.
quarta-feira, junho 22, 2022
4ª feira da 12ª semana do Tempo Comum
Acautelai-vos dos falsos profetas, que andam
vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos
ferozes. (cf. Mt 7,15-20)
A omnipotência de
Deus veste-se de rotina,
harmonia,
previsibilidade, providência invisível.
O Filho do
Altíssimo vestiu-se de filho do carpinteiro,
tempo oculto,
Nazaré periférica, pobreza e fragilidade.
E da humildade
brota a palavra de autoridade,
do galileu
contemplativo floresce profecia de misericórdia,
no Senhor
revela-se o servo, no messias esconde-se um cordeiro.
Aquele que tem o
poder de julgar, prefere ser pastor,
ser médico que
cura, ser semeador de vida,
luz que conduz,
pão que alimenta, fermento que leveda,
vida que se doa,
inocente que se entrega pelos pecadores.
A aparência e a decoração
ganhou estatuto de ser.
As olheiras maquilham-se,
os cabelos brancos pintam-se,
as rugas disfarçam-se
com cirurgias plásticas,
as obesidades tratam-se
com esforços, medicamentos e dietas,
a pobreza e a
ignorância encobre-se com fatos de gala…
A mentira e o boato
apresentam-se como verdade,
criam-se falsos
perfis nas redes sociais,
vende-se gato por
lebre,
constroem-se
narrativas para ver se alteram a verdade…
Vale a pena estar
atento, discernir e acautelar-nos!
Senhor, a tua
missão não é parecer, mas ser e dar frutos.
Ajuda-nos a investir
na bondade do coração e dos frutos que damos.
e a desinvestir na
aparência e na arte de representar.
E quando as
pessoas nos elogiam a veste ou a aparência,
ensina-nos a
buscar a beleza do coração que nos habita
e dos frutos com
que vamos alimentando a esperança,
fortalecendo o
amor e a fraternidade, e pacificando os medos.
terça-feira, junho 21, 2022
3ª feira da 12ª semana do Tempo Comum, S. Luís Gonzaga
Entrai pela porta
estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição.
(cf. Mt 7,6.12-14)
Deus é a casa
grande onde todos nós cabemos,
mas o amor é a
porta estreita por devemos entrar.
A salvação é para
todos, mas a conversão e a humildade,
a fidelidade e a
misericórdia é a porta estreita que nos abre o Céu.
Jesus é o Filho de
Deus
e o seu Nome está
acima de todos os nomes,
mas a cruz é a
porta estreita com que vence a morte.
O cristão pode fazer
tudo, mas nem tudo lhe convém,
o seguimento de
Jesus é o caminho estreito que deve seguir.
O aguçar do desejo
e a promessa do rápido concretizar,
é o isco lançado
que nos apanha na armadilha da mentira,
da dependência, do
consumo, da tentação e do mal.
O importante é não
dar tempo para pensar,
deixar apenas o
sonho da riqueza e do prazer rápido trabalhar.
Daí tanta opção
adiada ou precipitada, tanta preguiça consentida,
tanta indiferença,
tanto consumo desnecessário,
tanta infidelidade
comprada, tanta corrupção buscada,
tanto jogo da
sorte, tanta dependência, tanta guerra…
Senhor, porta
estreita do amor incondicional e da aliança,
ajuda-nos a elevar
o olhar e buscar o farol,
que nos impede o
desnorte e a destruição da esperança.
Liberta-nos de uma
vida egoísta e fechada em nós mesmos,
teimosamente ressentida
e só, no lugar de vítima.
Espírito Santo, ilumina
o caminho estreito do amor,
do compromisso com
a vida e da reconciliação,
do dar a vida para
que todos tenham vida
e da alegria de
anunciar o Evangelho de Jesus Cristo.
segunda-feira, junho 20, 2022
2ª feira da 12ª semana do Tempo Comum, B. Sancha, Mafalda, Teresa
Não julgueis… tira
primeiro a trave da tua vista. (cf. Mt 7,1-5)
Deus é Pai
omnisciente e, por isso, pode julgar-nos,
não para nos
condenar, mas para nos poder curar do mal.
Deus enviou o seu
Filho e o seu Espírito de discernimento,
não para condenarem
o mundo, mas para serem luz e misericórdia
e assim levarem o
mundo à conversão, a viver como filhos de Deus.
Aos seus
discípulos Jesus aconselha a ver no outro o seu espelho,
os defeitos e
fragilidades que temos inconscientemente
e que são amarras
que travam a conversão.
Uma forma de
ajudarmos os outros a converterem-se
é darmos
testemunho de uma vida evangélica e coerente.
Gastamos muito tempo
a apontar o dedo aos outros
e pouco tempo e energia
a corrigir os nossos próprios erros.
Somos muito complacentes
connosco mesmos
e pouco
compreensivos para com os outros.
Por isso, a
censura e a murmuração são temas recorrentes
que nos desculpam e
adiam a nossa conversão.
“Eu não gosto do
que fazem e digo-o claramente,
mas se eles agem
assim, eu também posso fazer o mesmo!”
Senhor, obrigado
pelo teu coração sábio e médico,
que nos ama nas
entranhas escondidas do nosso ser
e as procura curar
com ternura e iluminar com esperança.
Ajudas-nos a ver
no espelho dos outros as nossas fraquezas,
e a aproveitar a
oportunidade para nos corrigirmos.
Liberta-nos da
tentação do juízo condenatório e da murmuração.
Bem-aventuradas
Sancha, Mafalda e Teresa, princesas de Cristo,
rogai para que saibamos
escolher “a melhor parte” da nossa vocação.
domingo, junho 19, 2022
12º Domingo do Tempo Comum
Jesus orava sozinho… «E vós, quem dizeis que Eu
sou?».
(cf. Lc 9,18-24)
Jesus ora e
pergunta ao Pai: “Quem dizeis que Eu sou?”
E o Pai
responde-lhe: “Tu és o meu Filho muito amado,
a quem Eu enviei para
salvar o mundo como servo e cordeiro,
que oferece a sua
vida na fidelidade à aliança”.
Depois, Jesus faz
a mesma pergunta aos discípulos
e estes
respondem-lhe que é um profeta grande ressuscitado,
um messias de
Deus, o restaurador do reino de Israel.
Jesus transmite
aos discípulos o que ouviu do seu Pai:
“Se alguém
quiser vir comigo, renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz
todos os dias e siga-Me.”
Fazem-se muitos
inquéritos de opinião,
para que os
políticos saibam como agir.
Para muitos as
sondagens são o seu programa político.
O processo sinodal
também coloca esta questão ao povo:
“Quem dizeis que é
a Igreja e como é que ela deve ser?”
Neste sínodo
muitos ficam-se pela opinião, pelo sentir da maioria,
mas o processo também
deveria incluir um discernimento eclesial
que parte de outra
questão: “Que Igreja Deus quer hoje?”
Senhor Jesus,
gostaria de ser teu discípulo fiel,
mas sinto muito
ruído e pressões internas e externas,
que me querem
levar a seguir outros mestres.
Que o teu Espírito
me conduza neste discernimento
e que a minha vida
seja profética e livre
para aprender a
caminhar contra a corrente,
na fidelidade ao
Evangelho
e na ousadia de
dar testemunho de Ti em todas as situações.