domingo, agosto 28, 2022

 

22º Domingo do Tempo Comum, S. Agostinho

 



Serás feliz por eles não terem com que retribuir-te. (cf. Lc 14,1.7-14)

 

A relação de Deus com as criaturas é desigual:

é entre Deus e a humanidade, entre o eterno e o mortal,

entre o santo e o pecador, entre a fonte e o rio,

entre o todo poderoso e o todo dependente.

Deus tornou esta relação paritária,

descendo à nossa condição pelo caminho da humildade,

do serviço, do convite, da oferta da sua vida.

Jesus é o rosto do banquete não retribuído!

 

Há a relação como negócio de interesses e afetos;

há a relação de domínio e de exploração;

há a relação descomprometida e indiferente;

há a relação de amor desigual da mãe ou pai com o bebé.

O verdeiro amor ama pela felicidade de ver o amado feliz,

baixando-se ao seu nível, tentando adivinhar as suas necessidades,

não pensando em recompensa pelas horas e cuidados,

entregando-se noite e dia por puro amor!

Deus é amor puro e eterno e Jesus é o verdadeiro Filho de Deus,

pois não vem para nos condenar e dominar,

mas vem para nos servir e elevar, dar a vida e salvar.

 

Senhor, muito obrigado por Te revelares amor

e nos surpreenderes Irmão ao nosso lado,

Senhor que serve, que perdoa e convida ao banquete.

Nas tuas mãos a fragilidade é um tesouro cuidado,

valorizado, revestido de dignidade e de ternura.

Ajuda-nos a amar assim, a aprender a ser feliz cuidando

e convidando os que não podem retribuir,

alegrando-nos em ser para o outro o bom samaritano.

S. Agostinho, peregrino da fé e da verdade,

intercede para que sejamos humildes peregrinos do amor!


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