sexta-feira, agosto 26, 2022
6ª feira da 21ª semana do Tempo Comum
As nossas lâmpadas estão a apagar-se. (cf. Mt 25,1-13)
Deus é a luz que brota na criação como
vida e salvação.
Ele dá-nos o azeite da fé e da aliança,
que devemos alimentar,
buscando acumular reservas de amor e
generosidade,
pois a vida é um namoro que espera a
comunhão total.
Fomos feitos para amar e ser amados,
esvaziados de egoísmo,
e a acumular tesouros no Céu onde o
banquete nupcial nos espera.
O encontro desejado é preparado e vivido
em cada dia,
pois a festa só acontece quando é bem
preparada!
Compra-se a vela do Batismo, celebra-se
o sacramento,
depois apaga-se e guarda-se para profissão
de fé.
Faz-se a primeira comunhão com festa e
reportagem,
mas depois alimenta-se de outras dietas,
manjares de capricho e sensações,
que fortalecem o ego e esquecem o bem
do outro.
Casa-se na Igreja, volta-se 25 anos mais
tarde
e se a união continua, volta-se de novo
para as bodas de ouro.
Alimenta-se a rotina de piedade, mas
não a meditação,
o compromisso social e eclesial, nem a
formação,
e fica apenas a lâmpada apagada pelo
vento na procissão.
Bom Deus da Aliança e do banquete nupcial,
obrigado pelo convite a ser amigo do
Esposo
e a ser parte íntima da Igreja sua
esposa.
A lâmpada da fé e do amor está fraca
e a minha almotolia tem poucas reservas
de amor gratuito, de conversão
e de meditação da Palavra de Deus.
Ajuda-me a levar uma vida prudente e
vigilante,
que saiba acumular tesouros no Céu
e viver cada dia como se fosse o
último.
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