segunda-feira, outubro 24, 2022
2º Feira da 30ª semana do Tempo Comum, S. António Maria Claret
Jesus impôs-lhe as mãos. Ela
endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. (cf. Lc 13,10-17)
O pecado encurva-nos e impede-nos de
olhar para o alto
e de dar graças a Deus pela sua
providência que nos assiste.
Impede-nos, também, de olhar o irmão,
estender-lhe a mão,
oferecer-lhe uma palavra e um sorriso,
dar-lhe um abraço
e partilhar com ele a vida e o pão.
Jesus vem endireitar-nos as costas e
devolver-nos a dignidade,
pois nos liberta do peso do passado mau
e desacertado,
e nos leva a contemplar a esperança no
horizonte da eternidade.
A vergonha, o medo e o ressentimento
encurva-nos sobre nós mesmos,
fazem-nos olhar a nossa fragilidade e
focar-nos no umbigo que geme.
Curvados andam os pobres e o
desempregados,
os marginalizados e acusados de crime,
os migrantes, os refugiados, os sem
teto, a mulher e o idoso,
o portador de deficiência e analfabeto,
o enlutado e deprimido…
Curvado anda o dependente de drogas e de
favores,
o dependente de novidades e de
ambições.
Senhor, louvado sejas, porque impões
sobre nós as tuas mãos,
e nos libertas de tudo o que nos
encurva e inferioriza.
É bom saber que para Ti o mais sagrado
não são os dias,
mas as vidas que os percorrem em busca
da libertação.
Dá-nos um coração bom e livre para
servir o perdão,
para que a nossa vida seja um continuar
a tua missão libertadora.
S. António Maria Claret, missionário do
coração de Maria,
reza para que em cada um de nós arda o
fogo da missão de Deus.
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