domingo, outubro 23, 2022

 

30º Domingo do Tempo Comum, Dia Mundial das Missões

 



Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou 

pecador. (cf. Lc 18,9-14)

 

A oração é um encontro confiante e humilde,

entre o Criador que se apresenta como Pai-Mãe

e a criatura que o Filho e o Espírito querem salvar.

É um encontro desigual, qualificado pela misericórdia,

que se apresenta natureza frágil e pecadora,

para que Deus a purifique e santifique com a sua graça.

A verdade do que somos é fundamental reconhece-la

para que nos tornemos na santidade que Deus quer.

 

Às vezes a oração é uma murmuração perante Deus:

murmura-se de Deus porque não faz o que nós queremos

e não castiga os maus na hora que prevaricam;

murmura-se do próximo porque nos faz sofrer,

é injusto, corrupto, ladrão e infiel;

murmura-se da Igreja porque não é totalmente santa

e há pessoas que são incoerentes na sua piedade;

murmura-se das práticas religiosas populares

porque são consideradas supersticiosas e sincréticas.

E aquilo que deveria ser um caminho de conversão

passa a ser um rosário de maledicências acusatórias.

 

Senhor, tende compaixão de mim que sou fraco e inconstante.

Preciso do teu perdão para aprender a perdoar e a converter-me.

Necessito da tua graça e da tua palavra para despertar para o amor.

Careço do teu Espírito para discernir o bem do mal

e rezar com humildade e verdade a oração dos filhos de Deus.

Faz da nossa vida um processo de cristificação,

para que a salvação de Cristo seja tudo em nós

e faça deste barro um dom que colabora na tua missão.



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