sábado, dezembro 31, 2022
Sábado da Oitava de Natal
Meus filhos, esta é a última hora. (cf. 1 Jo 2,18-21)
A eternidade não tem hora, tem amor generoso,
tem proposta de aliança, tem apelo à conversão,
tem espera do sim à sua vontade,
tem encarnação do Verbo, tem salvação eterna.
O presente é sempre a última hora da nossa opção,
a última hora da avaliação de uma caminhada,
a última hora para começarmos uma vida nova
e deixarmos que a nossa história se abra à eternidade.
Hoje acontece a última hora de um ano
para sermos cristãos ou anticristãos!
Assusta-nos a expressão “última hora”,
porque pensamos no fim da história.
No entanto, quando sofremos e buscamos a cura,
ansiamos por uma cirurgia ou tratamento
que seja a última hora deste tempo de padecimento.
Quando sofremos de uma dependência e nos queremos libertar,
ansiamos pela última hora deste ciclo
e a primeira hora do início de outro ciclo mais livre e feliz.
Cada momento é a última hora para optarmos por Cristo,
a oportunidade única para começarmos uma vida nova.
Senhor, obrigado por mais este ano de graça e de dons,
pela vida, pelas pessoas com que nos cruzámos,
pelo que aprendemos, pelo perdão, pela tua Palavra de amor.
Senhor, perdoa também pelas vezes que Te fizemos sofrer,
que Te traímos, que Te esquecemos, Te preterimos.
Espírito Santo, ajuda-nos a reconhecer a urgência do tempo,
a beleza da Palavra, o prazer de fazer o bem,
a alegria da reconciliação, o olhar da esperança,
o discernimento da tua vontade, a saudade da eternidade.
sexta-feira, dezembro 30, 2022
6ª feira da Oitava do Natal, Sagrada Família de Jesus, Maria e José
Revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição. (cf. Col 3,12-21)
Deus é a família divina, modelo de toda a comunhão.
A caridade e a unidade são o vínculo das relações divinas.
O ser humano, criado por Deus-família,
é chamado a viver em relação e compromisso mútuo.
A família de Nazaré é sagrada porque acolhe e cuida de Jesus,
vive segundo a aliança de Deus,
deixa Deus atuar com a sua graça,
colabora com Deus, com amor e ação de graças.
Na sociedade quase tudo é serviços vendidos e comprados.
Na família, à noite e de manhã, e nos fins de semana e férias,
é gratuidade, entrega paciente, diálogo e perdão;
no resto da semana, a família que trabalha fora,
socorre-se de serviços pagos e complementares.
Neste corre-corre, às vezes não há tempo para Deus:
não há oração em família, nem ação de graças a Deus,
nem tempo para ir à missa nos domingos e dias santos.
Assim os vínculos de caridade ficam pouco visíveis,
quando cada um vive para si mesmo e tudo se cobra!
Santíssima Trindade, Deus de amor e de comunhão,
ensinai-nos a viver no amor e no diálogo,
no perdão e no compromisso gratuito pelos outros.
Sagrada Família de Nazaré, ajuda-nos a construir o “nós”,
a ser família, refúgio dos fracos e alimento de valores,
campo semeado pela Palavra de Deus e pela oração,
escola de gratidão a Deus e a todos que nos fazem ser pessoas.
Jesus, Maria e José, protegei todas as famílias,
de modo especial aquelas que estão feridas pelo egoísmo.
quinta-feira, dezembro 29, 2022
5ª feira da Oitava de Natal
Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo, se guardamos os seus mandamentos. (cf. 1 Jo 2,3-11)
Deus é amor, não é figura, nem teorias.
Conhecemos a Deus pela fé e o coração.
Estamos em comunhão com Jesus, luz do mundo,
seguindo-O e aprendendo com Ele a amar.
Quem odeia o irmão e não aceita a misericórdia,
ainda não segue a Luz nem descobriu a alegria do perdão.
A verdadeira luz de Cristo é o mandamento do amor.
Há muitos que, com curiosidade, buscam livros sobre Jesus:
romances históricos, interpretações religiosas,
livros apócrifos, filósofos, historiadores…
A maioria parte com uma ideia formada da Igreja
e pretende confirma-la com esta leituras.
Há outros que O procuram como Mestre moral,
Pessoa extraordinária, revolucionário…
Jesus é uma Pessoa, e a pessoa conhece-se em relação,
em diálogo e confiança, que constrói amizade.
Senhor Jesus, é bom estar contigo,
sentir o pulsar do teu coração, compreender os teus silêncios
admirar a tua paciência e compaixão,
viver no teu Espírito e ter vontade de Te imitar.
Ajuda-nos a conhecer-Te a ti e aos outros,
sob a clave do amor, com o coração de pastor.
Ensina-nos a compreender que o amor
é a verdadeira luz que brilha no presépio!
quarta-feira, dezembro 28, 2022
4ª feira da Oitava da Natal, Santos Inocentes
Se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do
Pai. (cf. 1 Jo 1,1-5-2,2)
Jesus veio para salvar-nos, pregou para não pecarmos,
morreu por nós para nos redimir,
ficou connosco para sempre para nos salvar,
está junto de Deus como advogado que nos defende.
Por isso, o seu nascimento é uma boa nova para todos,
merece ser celebrado com alegria e gratidão por todos.
A festa dos santos inocentes recorda-nos as crianças,
que nascem e não são amadas nem protegidas,
que são vítimas de interesses e caprichos dos adultos.
Há adultos que continuam a ser crianças:
incapazes de ver além do seu umbigo,
autorreferenciais, caprichosas, sem autodomínio,
birrentas, incapazes de assumir responsabilidades,
descarregando nos outros as próprias culpas.
É assim que os mais fracos, nas suas mãos,
são tratados como obstáculos aos seus caprichos
e descartados pelo abandono, pelo descuido,
pelos maus tratos, pela exploração e até pelo homicídio.
Senhor, Deus que se faz menino e pedinte de amor e cuidado,
ajuda-nos a aproveitar as ocasiões do cuidado de crianças
para crescermos no amor gratuito, no cuidado paciente,
no perdão generoso, na pedagogia da esperança,
no descentramento de nós mesmos!
Perdoa, Senhor, os abortos de inocentes,
os abusos de menores, o cuidado castrador,
os contágios de ódios, as explorações de menores,
as crianças soldado, os meninos de rua,
os órfãos de guerra e refugiados solitários.
Santos Inocentes, rogai por nós.
terça-feira, dezembro 27, 2022
3ª feira da Oitava de Natal, S. João, apóstolo e evangelista
A Vida manifestou-Se e nós vimos e damos testemunho dela. (cf. 1 Jo 1,1-4)
O mistério de Deus fez-se realidade palpável.
De tal forma se fez igual a nós, próximo,
palpável, dependente, frágil, temporal…
que até nos custa a acreditar
que este Filho de Maria e José
é o Verbo eterno, Filho do Deus altíssimo.
S. João, apóstolo e evangelista,
testemunhou que este Menino,
este carpinteiro de Nazaré é a Vida eterna,
o nosso salvador e Senhor!
A vida é uma história de surpresas
que se vão manifestando progressivamente.
Somo um mistério que a pressa, a catalogação,
o preconceito, a superficialidade, o medo,
a ingenuidade, o interesse e a raiva não ajudam a descobrir.
Só o amor, a contemplação, a convivência
podem ajudar a ver os lírios do campo, na manhã de nevoeiro.
E Deus faz parte deste mistério que podemos ver,
ou passar ao lado, como viajantes de avião.
Senhor, obrigado pela marca gratuita da Vida,
que vai alimentando a esperança e cura o olhar.
Deste-nos o tempo e nós queixamo-nos que não temos tempo,
nem para Ti, nem para os outos, nem para nós!
S. João, apóstolo e evangelista, ensinai-nos a ser
prediletos de Jesus, visionários do amor escondido de Deus,
anunciadores da boa nova de Jesus, encarnado e ressuscitado.
segunda-feira, dezembro 26, 2022
2ª feira da Oitava de Natal, S. Estêvão
Estêvão, cheio do Espírito Santo, viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua
direita. (cf At 6,8-10; 7,54-59)
A glória de Deus é divina e eterna,
mas manifesta-se na terra: em Belém, em Nazaré,
em Jerusalém e até aos confins da criação.
O Menino, deitado numa manjedoura, triunfa na cruz
e está glorioso no Céu, como Cordeiro ressuscitado.
Estêvão vê essa glória quando dá testemunho de Jesus
e na entrega a sua vida, conduzido pelo Espírito Santo,
vence o amor, na aparente derrota da sua carreira!
O mistério da Encarnação só se entende à luz da Páscoa!
A glória humana só conhece sucessos humanos,
vitórias sobre os outros, saúde a toda a prova,
poder, fama, prazer, riqueza acumulada e consumida…
Toda esta glória está conjugada com ascensão social,
com estar a bem com todos, mesmo que seja mentira,
de projetar uma imagem de perfeição e fortaleza,
mesmo que sinta medo e vergonha das fragilidades,
de ter sabedoria para se defender e atacar a todos,
sentado no banco de juiz e de comentador autorizado.
Na glória humana a doença, o sofrimento e a morte,
são um fracasso que acaba muitas vezes no suicídio
assistido ou levado a cabo pelo próprio!
Senhor, dá-nos o teu Espírito e horizontes de fé,
para que saibamos ver a glória de Deus na história,
o presente de Deus neste Menino deitado numa manjedoura,
a vitória do amor no deserto do calvário,
o Deus Emanuel nos sinais da Igreja e dos sacramentos.
S. Estêvão, primeiro mártir e profeta da glória de Deus,
ajuda-nos a ser fortes na fé e no testemunho da missão,
mesmo que humanamente a nossa vida pareça simples,
sem glória nem poder, ou mesmo um fracasso.
domingo, dezembro 25, 2022
Domingo do Natal do Senhor (25 dezembro)
Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei. (cf. Heb 1,1-6)
O Pai gerou o Filho eterno e divino,
e o Espírito procedeu do Pai e do Filho
como comunhão de amor e de unidade.
A Palavra Divina é criadora e inspiradora,
faz aliança e cura pelo perdão,
fala pela boca dos profetas e aninha-se no seio de Maria.
E hoje chegou a hora da Palavra divina se fazer carne
e um Menino nos nascer em humana condição.
Mistério de amor: ser Filho de Deus e de Maria nascer!
O nascimento de Jesus para nos salvar,
é como se Deus nos dissesse:
“tu és criatura, mas Eu quero que sejas meu filho,
e quando acolherdes Jesus e O seguirdes,
Eu vos adotarei como filhos muito amados”!
Por isso, o Natal do Senhor é também o nosso natal,
formalizado no sacramento do Batismo,
ungido no sacramento do Crisma,
restaurado no sacramento da Reconciliação
e alimentado no Sacramento da Eucaristia.
Louvado sejas, meu Senhor, porque nos gerastes filhos,
pela encarnação e Páscoa do Teu Filho.
Obrigado Jesus! Tanto desceste para nos elevar,
tanto ensinastes para nos guiar e alegrar,
tanto sofrestes para nos curar e salvar.
Obrigado pelo nosso Batismo, nosso natal,
e ajuda-nos a ser fiéis a tanto amor,
tanta fidelidade, tanta misericórdia e confiança.
sábado, dezembro 24, 2022
Vigília de Natal
Como prometera, Deus fez nascer Jesus, o Salvador. (cf. At 13, 16-17.22-25)
Deus entrelaça a história com a luz e a ternura do amor.
Nem sempre a sua Mão providente é visível,
mas há milagres que se reconhecem,
profetas que nos fazem ver a esperança e a justiça.
Ao chegar o tempo em que o sim de Maria e José
acolheram o sonho e a promessa,
o Filho de Deus pôde nascer
e a carne humana o divino pôde conter!
Há luzes acesas a brilhar nas janelas,
cores intermitentes a pintar as ruas e praças,
presépios nas casas e nas igrejas a nascer,
presentes embrulhados preparados para oferecer…
mas há Marias e Josés de Nazaré
dispostos a deixar que Deus faça Jesus nascer?
O Natal não somos nós que o fazemos acontecer,
mas é Deus que no-lo dá como presente
para todos nós, sem ninguém excluir nem esquecer.
Bom Deus, obrigado pelo dom do teu Filho,
que nos deste como esposo e salvador.
Obrigado Menino Jesus, porque em cada Natal,
nos convidas a ser Maria e José, para que possas renascer.
Perdoa se andamos muitos atarefados connosco mesmos
e nos esquecemos daqueles que nos batem à porta
e nos dizem: tenho frio, estou só, posso entrar para me aquecer?
Dá-nos, Senhor, uma festa natalícia onde Te sintas bem.
Sábado da 4ª semana do Advento
Assim fala o Senhor: Pensas edificar um palácio para Eu habitar? (cf. 2 Sam 7, 1-5.8b-12.14a.16)
Graças ao coração misericordioso do nosso Deus,
nos visitou como sol nascente e fez em nós sua morada.
O que fazemos por Deus,
nada é comparado com o que Ele faz por nós.
Tudo em Deus é graça e gratuitidade,
sem dar nas vistas, como se tudo fosse natural e devido.
O Natal, os presépios, os presentes, a festa…
tudo acontece porque antes Deus nos criou,
fez connosco aliança, preparou Maria e José para nascer,
deu a vida por nós para nos salvar.
Nesta quadra há uma grande azáfama
para criar um ambiente de Natal e festa, nas nossas casas,
nas nossas ruas e praças, nas nossas igrejas.
Até dá a impressão que se não fôssemos nós,
não havia Natal e o Menino Deus não nascia.
Mas o Senhor, a festa que queria fazer
era que os pecadores se arrependessem
e acolhêssemos a sua salvação e graça.
Senhor, Deus do Céu e da terra, tudo vos pertence,
por isso, humildemente Te pedimos,
edifica em nós uma digna morada,
um presépio vivo onde possas nascer e viver.
Ajuda-nos a ser carpinteiros de corações novos,
restauradores da arte de amar, guiados pelo Espírito Santo.
Edifica em nós um digna morada para que possas nascer
e permanecer nesta gruta que precisa de vida nova.
sexta-feira, dezembro 23, 2022
6ª feira da 4ª semana do Advento
Vou enviar o meu mensageiro, para preparar o caminho diante de Mim. (cf. Mal 3,1-4.23-24)
O Filho do Altíssimo vem como um menino.
Acolher este Menino novo requere preparação.
Por isso, o Senhor envia, antes Dele, o seu mensageiro,
João Batista, a preparar o caminho da renovação da aliança.
Este novo Elias é o profeta da purificação e conversão,
e está intimamente associado à vinda do Messias, nosso salvador.
O discípulo de Jesus é seu mensageiro que vai à sua frente,
a anunciar e a testemunhar o milagre da graça na sua vida.
Na correria da vida, na azáfama do consumir,
Deus, na sua gratuitidade e escondimento,
passa despercebido, não tem aparência atraente.
Se não houver gente que aprendeu a ver o invisível,
a escutar a sinfonia da vida na paragem e na contemplação,
dificilmente surge o questionamento sobre o sentido da vida.
Na voracidade do sonho e na ânsia de novidades,
o tempo corre e a vida é só vê-la passar.
Muitas vezes o tempo é só memória e sonho!
Louvado sejas, Emanuel, esperança presente e escondida,
que nesta cegueira do essencial Te fazes dom silencioso,
e nos esperas paciente que nos tornemos acolhimento.
Obrigado pelos profetas e santos que vamos encontrando,
e nos interpelam e questionam: onde estás e para onde caminhas?
Mostra-nos o teu rosto e guia-nos com a luz do teu Espírito,
para que possamos ser como João Batista
mensageiros que preparam o caminho
para que fé Te faça ver
e a Palavra de Deus nos mova à conversão.
quinta-feira, dezembro 22, 2022
5ª feira da 4ª semana do Advento
Eu o ofereço para que seja consagrado ao Senhor todos os dias da sua vida. (cf. 1 Sam 1,24-28)
O Amor faz-se dom e o dom consagração.
O Filho de Deus, dom do Pai, consagra-se ao Pai
e torna-se missão junto de todas as criaturas,
juntamente com o Espírito Santo, dom de comunhão.
Ana suplica a Deus, chorando por um filho
e Deus escuta a sua oração e dá-lhe Samuel.
Ana, grata pelo dom, oferece o seu filho
para que seja consagrado totalmente ao Senhor.
Maria é magnificat pelo dom do Filho
e fidelidade livre para O deixar ser missão.
A diminuição do número de filhos
aumenta o desejo de possuir o pouco que se tem.
Além do perigo de ter medo de educar o filho,
há o risco de o querer libertar de todo o sofrimento,
esforço e fracasso, fazendo dele um senhor que tudo recebe.
Receber e dar, ser dom e consagração, proteger e libertar,
são verbos complicados de conjugar
por quem vive do medo e não da esperança.
Por isso, é tão difícil hoje os pais admitirem
que os filhos se consagrem ao Senhor como sacerdotes,
como religiosos, como voluntários, colaboradores da Igreja.
Senhor, obrigado pelo dom da vida!
Em sinal da minha gratidão também eu te a ofereço
e me consagro a Ti, como dom em tuas Mãos.
Eu te peço pelos pais com um ou dois filhos,
para que, agradecidos pelo dom dos seus filhos,
os deixem ser dom consagrado a Ti e aos irmãos.
Maria, ensina-nos a ser pessoas eucarísticas,
disponíveis para servir a tua missão
e ser uma bênção para todos, acolhidos como irmãos.
quarta-feira, dezembro 21, 2022
4ª feira da 4ª semana do Advento
Eis a voz do meu amado! Ele aí vem, transpondo os montes, saltando sobre as
colinas. (cf. Cant 2,8-14)
Deus fala amor por meio dos profetas.
O Verbo Divino encarna em Maria
e Maria sobe à montanha da Judeia,
e ao saudar Isabel, João exulta de alegria
porque ouviu, não a voz de Maria, mas do Messias.
Quando a Palavra de Deus fecunda a nossa vida,
pela ação do Espírito Santo, é Jesus que fala.
O missionário é a Voz do Amado
que anuncia a esperança e a misericórdia do bom Deus.
Os porta-vozes de um governo ou de uma instituição
são a voz dessa instituição e não falam em nome próprio.
Quando um casal unido é questionado por alguém,
geralmente responde um dos cônjuges em nome do casal
e o outro, quando muito, faz acenos gestuais de assentimento.
O amor e a fidelidade confiam a palavra de todos num só,
e sentem segurança e alegria por terem um como porta-voz de todos.
Obrigado Maria porque nos abristes a porta à salvação,
acolhendo e anunciando a boa nova do Messias, teu Filho.
É belo ver Jesus crescer no teu seio
e vê-lo revelar-se na tua saudação, que soa a Amado.
Ajuda-nos a encarnar o Verbo Divino no nosso coração,
para que este Advento seja fecundo
e Jesus vá crescendo em nós como vida nova
e o discípulo floresça missionário e voz do Amado.
Que todos sejamos Maria neste Natal!