terça-feira, fevereiro 28, 2023
3ª feira da 1ª semana da Quaresma
A palavra que sai
da minha boca não volta sem ter realizado a sua missão. (cf. Is 55,10-11)
A Palavra de Deus
é fonte de vida,
porque brota do Coração
que ama.
A Palavra de Deus
é criadora de vida diversa e bela,
é proposta de aliança,
é luz que conduz,
é misericórdia que
se derrama e rega o deserto,
é profecia que
promete e semeia a conversão e a esperança.
A Palavra de Deus é
Pessoa, gerada Filho na eternidade,
encarnado no seio
de Maria na história,
crucificado como
cordeiro pascal na cruz,
ressuscitado Emanuel
e Cabeça da Igreja,
em missão no tempo
e no espaço.
Há palavras que provocam
aborrecimento
e palavras que despertam
e se tornam luz.
Há palavras sabem
a oco e mentira
e há palavras que criam
confiança e mobilizam.
Há palavras que
ferem e criam divisão e ódio,
e há palavras que
curam e geram comunhão.
Há palavras que
fazem medo e atordoam
e há palavras
silenciosas que abraçam e suportam.
Há palavras que
acusam e humilham
e há palavras que
perdoam e elevam.
Há monólogos e há
diálogos que buscam a verdade…
Bom Jesus, Palavra
eterna do Pai revestida da nossa carne,
semeia em nosso
coração a brisa do teu Espírito,
para que fecundes
a nossa vida e demos frutos de amor.
Pai nosso, que
pronuncias vida como agricultor de desertos,
dá-nos sempre
desse Pão e a fome que sabe Quem sacia.
Espírito Santo,
geme em nós os sentimentos do Filho,
para que a oração
seja escuta e encontro,
conforto e
inquietação, onde acontece o recomeço.
Ensina-nos a rezar
Palavras de Deus
e a ser testemunho
de vida que anuncia e fala de Cristo,
principalmente
pela compaixão e o perdão.
segunda-feira, fevereiro 27, 2023
2ª feira da 1ª semana da Quaresma
Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. (cf. Lev
19,1-2.11-18)
Deus é amor e vê
tudo sob a perspetiva do amor.
O seu desejo é que
também nós sejamos amor,
amor em relação a
Deus, amor em relação aos outros,
amor em relação a
nós mesmos, amor em relação à criação.
Se não nos amarmos
e não tivermos autoestima por nós,
não nos sentiremos
bem connosco mesmos,
não teremos a alegria
da gratidão para com Deus,
nem o cuidado com
a nossa saúde física e espiritual.
Mas o amor de si
pede o mesmo amor pelo próximo,
olhando-o a partir
da compaixão e da solidariedade.
Numa vida em
velocidade, observada a partir do assento,
faz de nós mais
facilmente espetadores, do que atores.
Quando muito
desperta o sentimento e a emoção,
que rapidamente
passa, estimulado por novas imagens e factos.
A compaixão
precisa da crueza da realidade,
do impacto da proximidade,
da cumplicidade do encontro,
da paragem para
estar, do diálogo do olhar e das entranhas.
É preciso superar
o amor de si e o medo de se comprometer,
para que nos
sintamos enviados a dar resposta às necessidades.
Felizmente a
história da Igreja esta cheia de respostas sociais,
que manifestam a
compaixão latente no coração de quem vive da fé.
Senhor, bom Pai
que a todos nos amas sem distinção,
ensina-nos a amar
a todos com entranhas de compaixão.
Senhor, bom Jesus,
que nos adotaste como teus irmãos,
instrui-nos na
arte de amar e a ver-Te na pessoa de cada irmão.
Senhor, bom
Espírito Santo, que entre todos crias comunhão,
move-nos a
fraternizar as relações para alcançar a santidade de vida
e louvar o Pai em
espírito e verdade, como quem respira esperança.
Santíssima
Trindade, convertei-nos ao amor incondicional e gratuito.
domingo, fevereiro 26, 2023
1º Domingo da Quaresma
Pela obediência ou
desobediência de um só, todos se tornarão justos ou pecadores. (Cf. Rom 5,12-19)
Vivemos solidários
neste planeta, como família.
As opções são
pessoais, mas as consequências são globais.
A vida de cada
pessoa é como fermento numa sociedade,
para o bem e para
o mal, para a alegria ou para a tristeza.
Deus faz aliança
com as criaturas ou com um povo,
mas é sempre
mediada por pessoas concretas,
que vivem da fé e
que com o seu testemunho lideram um povo.
A Bíblia também
fala do pecado a partir de pessoas concretas,
que contagiam a
sociedade com a sua forma desobediente de viver.
Deus enviou um só,
seu Filho, para salvar a humanidade
e Jesus chama-nos
um a um, para nos enviar dois a dois
até fermentar toda
a massa com a graça da sua santidade.
Hoje somos
convidados a refletir
sobre a
responsabilidade de cada um na sociedade,
na família, na
escola, na empresa, numa associação.
Há pessoas que
lideram processos, tendências
e há pessoas que
buscam atuar não atuando,
simplesmente
deixar-se conduzir.
No entanto, a não
iniciativa também é um contributo
que influencia um
grupo e dá largas a manipulações.
Qual é o meu
contributo na sociedade, na família, na Igreja?
Senhor, que sois
trindade de Pessoas num só Deus,
ajudai-nos a ser
pessoas-bênçãos na sociedade.
Não nos deixeis
cair na tentação de opções individuais,
que venham a
tornar este mundo pior, menos confiável,
mais injusto,
menos feliz, com menos esperança.
Não nos deixeis
cair na tentação de Te colocar a Ti e aos outros
ao serviço dos
nossos caprichos, das nossas ambições,
da nossa preguiça,
dos nossos gostos, do nosso comodismo.
Ajudai-nos com a
tua Palavra e o teu Espírito
a resistir às
tentações e à conversão sincera ao Evangelho.
sábado, fevereiro 25, 2023
Sábado depois das Cinzas
Serás chamado
‘reparador de brechas’, ‘restaurador de casas em ruínas’. (cf. Is 58,9b-14)
Deus sabe que há
em nós muitas brechas e fragilidades.
O pecado cria
gretas na nossa confiança e esperança,
isola-nos do todo,
envelhece o coração.
Deus, em vez de
destruir o que está em ruinas,
prefere ser reparador
de brechas e restaurador de ruinas.
Jesus revela-se a
medicina de Deus que busca o doente,
o convida a sair
da cadeira da cobrança de impostos
e o chama a ser
casa da inclusão e mesa da missão.
A linha de
produção alimenta-se do consumismo e do descarte.
Os produtos
eletrónicos ficam descontinuados e sem assistência.
Não adianta querer
conserta-los, pois fica caro
e ficamos com um
produto velho e descontinuado.
A novidade
alimenta-se da inovação e produz lixo.
A reciclagem não é
reparar, mas reutilizar a matéria prima.
Ao nível das
relações humanas, é mais fácil descartar do que reparar:
facilita-se o
divórcio para não ter que aprender a dialogar,
a resolver os
conflitos e a curar a relação por meio do perdão.
Senhor, reparador
de fissuras e restaurador de doentes do coração,
obrigado pela paciente
misericórdia e a brisa da Palavra
com que me vás
acompanhando, purificando, alertando,
perdoando,
levantando e enviando em missão.
Faz de cada um de
nós reparadores de brechas
e restauradores de
relações, acreditando na recuperação,
investindo na conversão,
fortalecendo o bem.
Ensina-nos a ser
ministros da reconciliação
e missionários da
misericórdia infinita de Deus.
sexta-feira, fevereiro 24, 2023
6ª feira depois das Cinzas
O jejum que Me
agrada… (cf. Is 58,1-9a)
Deus ama a criação
e quer fazer aliança com a humanidade.
Jesus, vem como
esposo, conquistar o coração do seu povo,
para o desposar e
convida-lo para o banquete das núpcias eternas.
O jejum que lhe
agrada é não comer do fruto da desobediência,
nem alimentar o egoísmo
e a indiferença,
nem intoxicar a vida
com ilusões e consumismos,
nem tentar enganar
a piedade com incoerências e injustiças.
O jejum que lhe
agrada é abster-se de fazer o mal
e aprender a fazer
o bem, sem olhar a quem.
Muitas vezes
arrumamos as questões religiosas
com uns ritos e
orações reduzidas no tempo.
Podemos até ser
bons praticantes de ritos e sacramentos,
mas pouco ou nada
praticantes da compaixão e da misericórdia.
Deus fala-nos duma
relação apaixonada
e nós buscamos uma
relação de repartição pública,
para assuntos do
sagrado e da proteção espiritual.
Atuamos como se
fossemos de facto fiéis a Deus,
mas na realidade e
no mais fundo de nós mesmos
andamos longe de
Deus e do amor com os outros.
Senhor, perdoa a
tentação de esvaziar mais esta Quaresma,
de lhe retirar acuidade
e força para uma verdadeira conversão.
Ajuda-nos a ousar
a rezar mais e melhor,
a fazer silêncio
para escutar melhor a vontade de Deus
e os gemidos da
fraternidade anónima que nos deste.
Ensina-nos a viver
como discípulos e missionários,
e não apenas “como
se” fossemos piedosos zelosos.
quinta-feira, fevereiro 23, 2023
5ª feira depois das Cinzas
Escolhe a vida, amando
o Senhor, teu Deus, escutando a sua voz e aderindo a Ele. (cf. Dt 30,15-20)
Deus criou-nos
livres, capazes de escolhas.
O futuro é sempre
uma incógnita,
por isso, tendemos
a seguir a promessa mais confiante,
mais segura, menos
difícil, mais recompensadora.
Deus, que é, era e
há de vir, conhece o caminho da vida
e propõe-se indicar-nos
a opção certa e feliz.
O caminho da perdição
sabe o que nos destrói
e propõe-nos o
caminho do egoísmo, da raiva,
da violência, do
engano, da dependência, do medo!
Jesus é o caminho da
vida que integra a renúncia de si,
a oferta da sua
vida, a resiliência do amor para sempre.
Desde crianças que
vamos pelo mais fácil e gostoso:
comidas doces e
gordurosas, vida sedentária e preguiçosa,
fuga de compromissos,
entretimento em vez de serviço,
dar prioridade ao
virtual sobre o real, cultivar o narcisismo…
Este viver “em
fuga para a frente” cria dependências,
adia a maturidade,
não cria esperança,
desenvolve pessoas
revoltadas e impreparadas para a vida.
Aprender uma
profissão custa, mas nada paga a alegria de se realizar.
Ter um filho e
ajuda-lo a crescer é complica e exige sacríficos,
mas nada paga a
alegria de ser pai, mãe ou educador.
Senhor, obrigado
porque nos ensinas a arte de viver
e nos conduzes à
alegria de sermos fecundos e darmos vida.
Ilumina-nos com o
teu Espírito para que não nos deixemos enganar
pela preguiça,
pela ilusão paradisíaca, pelo prazer momentâneo,
pela segurança das
riquezas, pela solidão cómoda.
Ajuda-nos a
escolher a vida do planeta e de cada ser,
a alegria de ser
uma bênção de paz e de amor,
a aventura de ser
sinal visível de Cristo hoje.
Ensina-nos a fazer
escolhas fecundas de vida, cada dia!
quarta-feira, fevereiro 22, 2023
4ª feira de Cinzas
Nós vos pedimos em
nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. (cf. 2 Cor
5,20-6,2)
A misericórdia de
Deus dá-nos um tempo favorável.
Hoje é o dia da
nossa salvação.
Façamos paragem,
escutemos o Amor,
revisemos a vida, constatemos
distâncias,
choremos o pecado,
purifiquemos rotinas maléficas,
sejamos livres
para servir o irmão e louvar a Deus.
Reconciliemo-nos
com a verdade mesmo que doa.
Confessemos os
nossos pecados e desejemos ser santos.
Somos cinzas
ansiando pelo sopro do Espírito,
que faz novas
todas as coisas.
Hoje é o dia do
sim a Deus e à sua aliança,
tempo para nos levantarmos
penitencialmente e em Igreja.
Há ritos que
fazemos para ficar tudo na mesma,
mas a Quaresma é
para a levarmos a sério:
mais oração, mais
escuta, mais ascese, mais amor.
Nada para
parecermos e aparecermos,
tudo para sermos,
com humildade e verdade.
É tempo de
enterrarmos o Carnaval!
Senhor, bom Deus,
obrigado porque continuas misericordioso
e nos dás este
tempo de graça e conversão, em Igreja.
Ensina-nos a
colocar as cinzas da nossa fragilidade em tuas mãos,
para que iluminadas
pelo Evangelho e animadas pelo Espírito,
se possam deixar
moldar segundo o modelo perfeito do Filho.
Ajuda-nos a viver a
verdade na caridade, o jejum na liberdade,
a oração na
interioridade e a conversão na comunidade.
Dá-nos, Senhor, o
dom de uma Quaresma fecunda e santa.
terça-feira, fevereiro 21, 2023
3ª feira da 7ª semana do Tempo Comum
Tudo aquilo que te aconteça, procura aceitá-lo. (cf. Sir 2,1-13 (gr 1-11)
Nem tudo o que nos
acontece é querido por Deus,
mas até nas linhas
tortas da nossa vida Deus escreve direito
e do mal consegue
tirar o bem e a nossa conversão.
O filho pródigo só
quando já estava no fundo da miséria
é que caiu em si,
se deu conta do seu erro e voltou para casa.
Jesus aceitou a
humanidade como é e morreu por ela,
numa atitude de
confiança em Deus e de fidelidade à sua aliança.
Ele continua
connosco até que todos se salvem!
O que nos acontece
é um presente pretérito,
que não adianta
negar nem revoltar-se,
pois já faz parte
da nossa história de vida.
Perante a surpresa
não programada,
só temos que
aceita-la, ver as suas causas,
discernir o que
podemos fazer e tomar decisões.
Às vezes um
momento crítico e doloroso
pode tornar-se o
início dum rumo novo na vida.
A fé não nos deixa
ficar sós nem parados no sofrimento e humilhação.
Senhor, a vida é
uma aventura que a cada esquina nos surpreende.
Liberta-nos dos
nós que damos aos acontecimentos não acolhidos,
dos fossos que construímos
entre nós e os que nos ofenderam
da alegria e da
esperança que perdemos quando nos desiludiram.
Ajuda-nos a
acolher tudo como um dom e com confiança,
para que a queda
possa ser seguida do erguer-se,
a humilhação floresça
conversão e fortalecimento,
a desventura traga
uma oportuna reorganização mais adequada.
Ensinai-nos a fazer da história uma escola de vida e de fé.
segunda-feira, fevereiro 20, 2023
2ª feira da 7ª semana do Tempo Comum, Santos Francisco e Jacinta Marto
O Senhor comunicou
a sabedoria àqueles que O amam. (cf. Sir 1,1-10)
Em Deus habita a
sabedoria divina,
sabedoria que cria
o belo, o bom e o útil.
Não é a sabedoria
dos que matam e atemorizam,
nem a sabedoria dos
que enganam e exploram,
mas a sabedoria
dos humildes e misericordiosos,
dos justos e dos
hospitaleiros, dos que temem a Deus
e têm entranhas de
amor por tudo o que vive e respira.
Francisco e
Jacinta Marto são duas crianças
que foram
iluminadas pela luz de Deus
que saía das mãos
abertas de Maria em Fátima.
Há a sabedoria que
se torna património da humanidade
e a esperteza que
alimenta os ditadores e máfias.
A sabedoria do bem
vai acumulando conhecimento,
para comunicar, para
facilitar e compreender a vida.
A esperteza faz da
energia atómica uma bomba mortífera,
do satélite um
observador, controlador e estratégico,
da gratuitidade um
isco para vender e explorar,
da farmacêutica um
laboratório de armas químicas…
Senhor Jesus,
Sabedoria do Pai e do Espírito,
ensina-nos a
sabedoria do bem e do amor,
e protege-nos da
tentação da esperteza do mal.
Dá-nos um coração
puro e confiante,
um coração de
criança e desarmado,
justo e solidário,
fiel a Deus e à sua aliança.
S. Francisco e
Jacinta Marto, pastorinhos de Fátima,
orai pela nossa
conversão e paz no mundo.
domingo, fevereiro 19, 2023
7º Domingo do Tempo Comum
Sede santos,
porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. (cf. Lev 19,1-2.17-18)
Deus é santo,
nascente refrescante de amor.
É a santidade gratuita
e benéfica,
que não deixa
aninhar-se o interesse, nem a raiva,
nem a vingança, nem
violência nem o desejo de destruir.
É a separação e o rompimento
do ciclo de morte,
que aviva o amor
pelos inimigos e quer salvar os pecadores.
Jesus é o Filho
Deus que se faz homem sem deixar de ser santo,
por isso, deixa-se
prender sem resistir ao violento e injusto,
entrega tudo
quando lhe cobiçam a túnica,
oferece o perdão e
reza por aqueles que O matam.
E nós somos
chamados a ser santos como Jesus.
A santidade anda
ligada a ser piedoso, afastado da política,
longe do mundo empresarial,
se possível solteiro,
isolado e asceta,
cabeça ao lado e rosto sério…
É uma mistura de
anjo e ser humano raro e misterioso.
No entanto, a
Palavra de Deus, quando nos fala em santidade,
refere-se à forma
como saímos de nós e do nosso conforto,
ao jeito de amar
inclusivo, buscando a paz sem guardar rancor,
à maneira como se persevera
na solidariedade,
à arte de viver
feliz e livre de dependências,
à alegria de habitar
a fé e trabalhar pela salvação do mundo.
Bom Deus, tudo nos
destes e tudo vos pertence,
nesta aventura desafiante
de sermos santos
à maneira de Jesus
teu Filho e habitados pelo Espírito Santo.
Desculpa a nossa
vontade de poder
e a nossa raiva a quem
nos ofende,
ressentimento que
nos ocupa o coração
e nos impede de
descansar, de ser feliz e de fazer o bem.
Perdoa quando nem
sequer conseguimos rezar pelo irmão.
Ajuda-nos a ser
prefeitos como o Pai do Céu é perfeito,
a ser santos cidadãos
na verdade e na justiça,
no trabalho e na
oração, na família e na sociedade.
sábado, fevereiro 18, 2023
Sábado da 6ª semana do Tempo Comum, S. Teotónio
Sem a fé não é
possível agradar a Deus. (cf. Heb 11,1-7)
Pela fé conhecemos
a Deus invisível.
Deus não se prova,
Deus acredita-se.
A fé é forte e
capaz de mover vidas
e é frágil quando
ferida de dúvida e de desesperança.
A fé ilumina o
caminho do amor e do louvor,
fazendo de vidas
humanas pérolas divinas,
verdadeiras e
justas, pacíficas e misericordiosas.
A ressurreição de Jesus
manifesta-se na fé
e dá sentido à
morte como sacrifício agradável a Deus!
É a fé que
transfigura a vida e a santifica.
Sem fé deixo o
caminho livre para fazer o que quero,
sem discernimento
do bem e do mal,
sem a consciência
que estou a semear a minha eternidade.
Sem fé e o
seguimento de Jesus,
a corrupção e o
roubo encoberto torna-se uma tentação fácil.
Sem fé e a
consciência de que somos vistos
por Aquele que nos
julgará ao fim desta vida,
o adultério e o
abuso sexual torna-se prática livre,
logo que seja às
escondidas dos olhares dos outros.
A fé torna Deus
presente à consciência,
não como temor,
mas como animador de santidade!
Senhor, nosso
Deus, bendito sejas bom Pai,
louvado sejas bom
Senhor, glorificado sejas Espírito Santo,
nossa morada e
luz, nosso caminho e sentido.
Há dias em que
parece haver nevoeiro e não Te ver,
por isso, aumenta
a nossa fé e cura a nossa dúvida.
Ajuda-nos a
transfigurar os momentos de cruz,
para que a
esperança não esmoreça
nem tentação da
segurança momentânea não Te eclipse.
Espírito Santo guia-nos
pela mão da fé, durante a noite,
para que façamos
sempre o que vos é agradável.
S. Teotónio, reza
para que aprendamos a fazer a vontade de Deus.