sexta-feira, fevereiro 24, 2023
6ª feira depois das Cinzas
O jejum que Me
agrada… (cf. Is 58,1-9a)
Deus ama a criação
e quer fazer aliança com a humanidade.
Jesus, vem como
esposo, conquistar o coração do seu povo,
para o desposar e
convida-lo para o banquete das núpcias eternas.
O jejum que lhe
agrada é não comer do fruto da desobediência,
nem alimentar o egoísmo
e a indiferença,
nem intoxicar a vida
com ilusões e consumismos,
nem tentar enganar
a piedade com incoerências e injustiças.
O jejum que lhe
agrada é abster-se de fazer o mal
e aprender a fazer
o bem, sem olhar a quem.
Muitas vezes
arrumamos as questões religiosas
com uns ritos e
orações reduzidas no tempo.
Podemos até ser
bons praticantes de ritos e sacramentos,
mas pouco ou nada
praticantes da compaixão e da misericórdia.
Deus fala-nos duma
relação apaixonada
e nós buscamos uma
relação de repartição pública,
para assuntos do
sagrado e da proteção espiritual.
Atuamos como se
fossemos de facto fiéis a Deus,
mas na realidade e
no mais fundo de nós mesmos
andamos longe de
Deus e do amor com os outros.
Senhor, perdoa a
tentação de esvaziar mais esta Quaresma,
de lhe retirar acuidade
e força para uma verdadeira conversão.
Ajuda-nos a ousar
a rezar mais e melhor,
a fazer silêncio
para escutar melhor a vontade de Deus
e os gemidos da
fraternidade anónima que nos deste.
Ensina-nos a viver
como discípulos e missionários,
e não apenas “como
se” fossemos piedosos zelosos.
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